Proclamando nel V secolo il dogma della verginità di Maria, la Chiesa ha fideisticamente negato la possibilità che Gesù avesse fratelli. Numerosi documenti attestano il contrario, ossia che Gesù di Nazareth ebbe dei fratelli il più importante dei quali fu Giacomo, detto il Giusto. Lavorando su un ventaglio ampio di fonti del tempo, dai Rotoli di Qumran, alle apocalissi di Nag Hammadi ai testi occidentali degli Atti degli Apostoli, questa ricerca ridisegna le origini della Cristianità, proponendosi come paradigma per un'interpretazione storica, e quindi più autentica, della Chiesa del I secolo. Fu Giacomo, afferma l'autore, fratello minore di Gesù, il nuovo capo carismatico della comunità di Gerusalemme. Nel suo lavoro di indagine, Robert Eisenman evidenzia le operazioni di mistificazione e riscrittura del contenuto originale del Nuovo Testamento, e dice che figure come Giuda Iscariota non esistettero affatto così come sono conosciute, individuando in Giacomo la chiave per accedere ai segreti della Chiesa delle origini.
«L’intento di queste pagine è quello di indagare cos’è la maturità di fede, cercando di delinearne un ritratto possibile, certo non esaustivo, attraverso alcuni testi della Scrittura» (dalla Premessa). Il volume, nato da un corso di esercizi spirituali, si configura come una meditazione biblica sul tema del discepolato; oggetto della riflessione è il cammino del discepolo di Cristo verso la maturità evangelica. Cristo stesso conduce, poco alla volta e attraverso varie tappe, i suoi discepoli prendendoli per mano, con grande pazienza, fino a schiudere la loro mente alla logica del Vangelo e guidarli, attraverso il passaggio fondamentale della Trasfigurazione, sulla via che li porterà fino a Gerusalemme. La loro maturità si compirà quando, finalmente liberi da ogni paura, potranno contemplare tutta l’intensità del dramma dell’amore trafitto e leggerne a fondo il significato.
L’itinerario dei discepoli diventa così una proposta per ogni credente.
Sommario
Premessa. 1. La maturità cristiana: vedere la gloria. 2. Le resistenze dei discepoli: una mentalità che affiora. 3. In cammino verso la maturità: le resistenze rivelate. 4. Nascere sotto la croce: «Guarderanno colui che hanno trafitto» (Gv 19,37). 5. La fatica di riconoscere il risorto: «Perché cercate tra i morti colui che è vivo?» (Lc 24,5). 6. L’annunzio del risorto. 7. Conclusioni.
Note sull'autore
Cristiano D’Angelo è presbitero della diocesi di Pistoia, ove è parroco e direttore dell’Ufficio catechistico dal 2001. Dopo il baccalaureato alla Facoltà teologica dell’Italia centrale (Firenze), si è laureato in Lingue e letterature orientali all’Università degli studi di Firenze e ha conseguito la licenza presso il Pontifico Istituto Biblico a Roma. Sta preparando il dottorato in teologia biblica presso la Facoltà teologica dell’Italia centrale a Firenze dove è docente incaricato ad annum. Presso le EDB ha pubblicato Il Libro di Rut. La forza delle donne. Commento teologico e letterario (2004).
˛ˇ D e s c r i z i o n e d e l l ' o p e r a
P a o l o n o n s c r i v e a C o r i n t o p e r r a g i o n i c a t e c h e t i c h e o d o t t r i n a l i , m a p e r r i s p o n d e r e a d a l c u n i p r e c i s i q u e s i t i p o s t i g l i d a l l a c o m u n i t ‡ c r i s t i a n a , a m o t i v o d i i n c o m p r e n s i o n i g e n e r a t e s i t r a l e s u e f i l a d o p o l a p a r t e n z a d e l l A p o s t o l o a l l a v o l t a d i E f e s o . A t t r a v e r s o q u e s t i t e s t i , c h e n o n s i p r e s e n t a n o q u a l e t r a t t a z i o n e c o m p l e t a d e l m e s s a g g i o c r i s t i a n o , m a p i u t t o s t o c o m e u n s u s s e g u i r s i d i s p u n t i p i ˘ o m e n o s v i l u p p a t i , Ë t u t t a v i a p o s s i b i l e c o g l i e r e i f o n d a m e n t i d e l l a t e o l o g i a p a o l i n a , c h e s a r a n n o c o s Ï d e t e r m i n a n t i p e r l a f i s i o n o m i a d e l l a C h i e s a d e l l e o r i g i n i .
I l v o l u m e , c h e d i 1 C o r a f f r o n t a i p r i m i o t t o c a p i t o l i , p r o s e g u e l a s e r i e d i ´ l e t t u r e s e m p l i c i ª d e l l e l e t t e r e d i s a n P a o l o a p e r t a c o n l a P r i m a l e t t e r a a i T e s s a l o n i c e s i ( 2 0 0 6 ) e c o n l a L e t t e r a a i F i l i p p e s i ( 2 0 0 6 ) . » s t r u t t u r a t o i n d u e p a r t i : l a p r i m a o f f r e i l t e s t o , n e l l a v e r s i o n e i t a l i a n a d e l l a C E I e n e l l a v e r s i o n e g r e c a o r i g i n a l e ; l a s e c o n d a Ë d e d i c a t a a l c o m m e n t o . L i n t e n t o d e l l a u t o r e , c h e h a g i ‡ s p e r i m e n t a t o t a l i ´ l e t t u r e ª c o n g r u p p i d i l a i c i , Ë q u e l l o d i f a r a c c o s t a r e a l p e n s i e r o d i P a o l o l e p e r s o n e c h e p o s s i e d o n o u n b a g a g l i o c u l t u r a l e a b b a s t a n z a r i c c o a d e s e m p i o l e n o z i o n i d i l i n g u a g r e c a a p p r e s e n e g l i a n n i d e l l i c e o o l a p r e p a r a z i o n e c o n s e g u i t a p r e s s o l e s c u o l e d i o c e s a n e d i t e o l o g i a p e r l a i c i m a a l t e m p o s t e s s o n o n a f f r o n t a n o u n c o m m e n t o p r o p r i a m e n t e ´ s c i e n t i f i c o ª a l t e s t o p a o l i n o . S p e s s o c o s t o r o p r e n d o n o i n m a n o v o l e n t i e r i i l t e s t o g r e c o d e l N u o v o T e s t a m e n t o e , c o n u n p o d i s f o r z o , s o n o i n g r a d o d i l e g g e r l o e a n a l i z z a r l o c o n p r o f i t t o e i n s i e m e g r a n d e s o d d i s f a z i o n e c u l t u r a l e e s p i r i t u a l e , r a g g i u n g e n d o c o s Ï u n a m i g l i o r e c o m p r e n s i o n e d e l p e n s i e r o p a o l i n o .
S o m m a r i o
I n t r o d u z i o n e . P r i m a l e t t e r a d i s . P a o l o a p o s t o l o a i C o r i n t i . P r o s K o r i n q i o u " a V . 1 C o r 1 , 1 - 9 . 1 C o r 1 , 1 0 - 1 7 . 1 C o r 2 , 1 - 1 6 . 1 C o r 3 , 1 - 2 3 . 1 C o r 4 , 1 - 2 1 . 1 C o r 5 , 1 - 1 3 . 1 C o r 6 , 1 - 2 0 . 1 C o r 7 , 1 - 2 4 . 1 C o r 7 , 2 5 - 4 0 . 1 C o r 8 , 1 - 1 3 .
N o t e s u l l ' a u t o r e
I n n o c e n z o G a r g a n o , m o n a c o c a m a l d o l e s e , Ë p r i o r e a m m i n i s t r a t o r e d e l m o n a s t e r o d i S a n G r e g o r i o a l C e l i o i n R o m a . P r o f e s s o r e s t r a o r d i n a r i o d i p a t r o l o g i a a l P o n t i f i c i o I s t i t u t o O r i e n t a l e , i n s e g n a s t o r i a d e l l e s e g e s i d e i P a d r i p r e s s o i l P o n t i f i c i o I s t i t u t o B i b l i c o . H a p u b b l i c a t o : L a t e o r i a d i G r e g o r i o d i N i s s a s u l C a n t i c o d e i C a n t i c i . I n d a g i n e s u a l c u n e i n d i c a z i o n i d i m e t o d o e s e g e t i c o , O C A , R o m a 1 9 8 1 ; c o n T o m · a ` p i d l Ì k , L a s p i r i t u a l i t ‡ d e i P a d r i g r e c i e o r i e n t a l i , B o r l a , R o m a 1 9 8 3 ; d i r i g e l e d i z i o n e l a t i n o - i t a l i a n a d e l l e O p e r e d i P i e r D a m i a n i , C i t t ‡ N u o v a , R o m a 2 0 0 0 , d e l l e q u a l i s o n o g i ‡ u s c i t i i p r i m i d u e v o l u m i d i u n a s e r i e p r e v i s t a d i d o d i c i . H a c o l l a b o r a t o a d i v e r s e o p e r e c o l l e t t i v e e d i z i o n a r i d i t e o l o g i a e s p i r i t u a l i t ‡ . H a f o n d a t o i C o l l o q u i e b r a i c o - c r i s t i a n i d i C a m a l d o l i , d i c u i h a c u r a t o f i n o a l 2 0 0 5 l a p u b b l i c a z i o n e a n n u a l e d e g l i A t t i c o n P a z z i n i e d i t o r e . P r e s s o l e E D B h a p u b b l i c a t o u n a v e n t i n a d i v o l u m i d i i n i z i a z i o n e a l l a L e c t i o D i v i n a ( 1 9 8 8 - 2 0 0 6 ) , l a t r i l o g i a C a m a l d o l e s i n e l l a s p i r i t u a l i t ‡ i t a l i a n a d e l N o v e c e n t o ( 2 0 0 0 - 2 0 0 2 ) e , t r a l e l e t t u r e s e m p l i c i d e l l e l e t t e r e d i P a o l o , P r i m a T e s s a l o n i c e s i ( 2 0 0 6 ) e L e t t e r a a i F i l i p p e s i ( 2 0 0 6 ) .
I saggi raccolti in questo volume esemplificano i risultati dell’esegesi figurativa che gli artisti hanno effettuato sui testi della Bibbia, e potrebbero aprire un nuovo capitolo nel settore dell’ermeneutica della Sacra Scrittura. A differenza di quella letteraria, l’esegesi figurativa si sviluppa attraverso una affascinante interazione di parole e di figure che permette di accostarsi per sentieri inconsueti alla Parola di Dio e di rinnovarne l’intelligenza. Sono soprattutto i testi in ebraico che fanno capolino nelle immagini dei secoli XVI e XVII a segnare un percorso che si snoda attraverso i protagonisti (Tiziano, Caravaggio, Rubens, Poussin) e i comprimari (Jacopo de’ Barbari, Alessandro Allori) della pittura europea, i quali rivelano un temperamento ermeneutico paragonabile a quello dei grandi nomi della tradizione occidentale. E, in contrasto con la pedanteria che affligge talvolta i teologi e gli esegeti di ieri e di oggi, per evocare la verità questi artisti hanno adoperato solo le armi della bellezza.
GLI AUTORI
FRANCESCO SARACINO, biblista e teologo, si occupa dell'interpretazione della tradizione figurativa occidentale all'interno di un progetto ermeneutico inteso a rivendicare un accesso "figurativo" alla dimensione dello Spirito.
Ascoltando alcuni tra i più noti testi di Paolo sul tema dell’amore, i due autori reagiscono presentando in modo vivace le dinamiche del pensiero occidentale e di quello orientale, muovendosi poi nel dibattito verso una sintesi affascinante che cattura il lettore. Ravasi pone in modo originale il tema dell’amore e del dolore, della crisi e della fede; Panikkar, fedele al proprio personalissimo percorso interiore, presenta la visione orientale come totalizzante e cosmica. In particolare, spicca il commento all’Inno alla Carità di 1 Corinzi 13: «Se anche parlo le lingue degli uomini e degli angeli, ma non ho la carità, sono un bronzo sonante o un cembalo squillante».
Gianfranco Ravasi , nato nel 1942, sacerdote della diocesi di Milano, è prefetto della Biblioteca-Pinacoteca Ambrosiana, membro della Pontificia Commissione Biblica e della Pontificia Commissione per i Beni Culturali della Chiesa. È docente di esegesi biblica presso la Facoltà Teologica dell’Italia Settentrionale.
Raimon Panikkar (Barcellona, 3 novembre 1918), sacerdote cattolico, è autore di più di quaranta libri e di diverse centinaia di articoli. Laureato in filosofia (Madrid, 1946), chimica (Madrid, 1958) e teologia (Roma, Pontificia Università Lateranense, 1961), ha insegnato, dal 1967, religione comparata ad Harvard e storia delle religioni e filosofia della religione all’università di Santa Barbara, in California.
Attualmente vive a Tavertet, in Catalogna, quando la sua attività di studioso non lo porta in tutto il mondo in occasione di convegni e conferenze. Panikkar, che viene spesso in Italia (Città di Castello, settembre 2003 – Milano-Udine-Venezia, marzo 2004, dove si è confrontato con Emanuele Severino), ha ricevuto nel 2001 il premio Nonino “a un maestro del nostro tempo”.
˛ˇ C o n t i n u a l a f o r t u n a t a s e r i e d e g l i A B C c h e f o r n i s c o n o u n p r i m o a p p r o c c i o d i b a s e a d i v e r s i a r g o m e n t i s p e s s o d i f f i c i l i d a a f f r o n t a r e p e r l a l o r o n a t u r a l e c o m p l e s s i t ‡ .
L A B C p e r l a l e t t u r a d e l l a B i b b i a s i a r t i c o l a i n q u a t t r o p a r t i :
1 ) q u e s t i o n i i n t r o d u t t i v e ( l a c o m p o s i z i o n e d e l l a B i b b i a , l a s t o r i a i n e s s a r a c c o n t a t a , i l c a n o n e , l i s p i r a z i o n e , l e l i n g u e , l a v e r i t ‡ d e l l a S c r i t t u r a , i g e n e r i l e t t e r a t i ) ;
2 ) p r e s e n t a z i o n e d e l l A n t i c o T e s t a m e n t o ;
3 ) p r e s e n t a z i o n e d e l N u o v o T e s t a m e n t o ;
4 ) l a l e t t u r a d e l l a B i b b i a o g g i ( l a s u a i n t e r p r e t a z i o n e , l e t r a d u z i o n i d e g l i u l t i m i 1 0 0 a n n i , l e s e g e s i c o n t e m p o r a n e a , l a q u e s t i o n e d e i t e s t i m o n i d i G e o v a , l a p r o p o s t a d i u n m e t o d o d i l e t t u r a ) .
G i a c o m o P e r e g o Ë s a c e r d o t e p a o l i n o d a l 1 9 9 8 . S v o l g e i l s u o m i n i s t e r o p r e s s o l a r e d a z i o n e b i b l i c a d e l l e E d i z i o n i S a n P a o l o e i n s e g n a S a c r a S c r i t t u r a p r e s s o l I s t i t u t o d i T e o l o g i a d e l l a V i t a C o n s a c r a t a ( C l a r e t i a n u m ) a R o m a . T r a l e s u e p u b b l i c a z i o n i s e ≠ g n a l i a m o l A t l a n t e b i b l i c o i n t e r d i s c i p l i n a r e , S a n P a o l o 2 0 0 3 3 e i d u e v o l u m i d i P a s s w o r d . B i b b i a G i o v a n e , S a n P a o l o 2 0 0 3 c u r a t i c o n a l t r i g i o v a n i a u t o r i d e l l a F a m i g l i a P a o l i n a .
Il libro
La tua parola, Signore, è gioia del cuore! (S.A. Panimolle)
Parola di Dio, Sacra Scrittura e Tradizione nel Primo Testamento (F. Manns)
Parola di Dio, Sacra Scrittura e Tradizione negli scritti giudaici intertestamentari (R. Vicent)
Parola di Dio, Sacra Scrittura e Tradizione nei Vangeli e negli Atti degli Apostoli (S.A. Panimolle)
Parola di Dio, Sacra Scrittura e Tradizione nell'Epistolario del Nuovo Testamento e nell'Apocalisse (R. Fabris)
Il Libro dei Proverbi sembra avere una chiara destinazione pedagogica, formare i giovani a un vero umanesimo che potremmo definire «religioso», che consiste nel comprendere il senso della vita umana, nell'acquistare buon senso, prudenza, cautela, penetrazione, affabilità e pazienza, autocontrollo e ottimismo, fino ad arrivare attraverso una riflessione sull'esperienza a capire che «il principio della vera sapienza è il timore di Dio». Nei «Proverbi di Salomone» il sapiente appare come un vero educatore del popolo di Dio, specie dei giovani. È interessante però notare come nei libri biblici vi sia un'interferenza tra la pedagogia umana e la pedagogia divina: le forme e le istituzioni dell'insegnamento umano vengono trasferite a livello divino, per cui non solo Dio diventa il grande educatore del popolo ma la Sapienza stessa appare già «maestra di vita», «educatrice». La versione greca dei Proverbi è molto diversa dal Testo masoretico e presenta notevoli aggiunte anche molto belle. La maggior parte delle varianti sono intenzionali, ossia frutto di un'interpretazione di tendenza haggadica, cioè narrativa. Il traduttore ebreo accetta di considerare come sua l'eredità greca non soltanto in confronto con la sua più preziosa eredità ebraica, il tesoro delle Scritture, ma mescolato alla stessa pasta del testo che offre ai lettori di lingua greca. La sapienza biblica è il tema del libro dei Proverbi tradotto in greco.
Si tratta di una lectio divina sulla gratuità dell'amore così come esso si esplica soprattutto nella risurrezione di Gesù.Il testo si articola in due grossi capitoli. Nel primo (Un profumo misterioso) si mette a fuoco l'episodio evangelico nel quale Maria di Betania versa un unguento prezioso sul capo di Gesù, suscitando le proteste di alcuni che avrebbero preferito venderlo per darne il ricavato ai poveri. L'autore mette in evidenza la gratuità dell'amore di Maria, un amore che non conosce misura, che "spreca", che non fa calcoli. Questo stesso amore è riflesso dell'amore di Dio per gli uomini, che si è massimamente manifestato nella morte e nella risurrezione di Gesù. A questo tema e all'episodio evangelico delle donne che trovano vuoto il sepolcro di Gesù è dedicato il secondo capitolo (Una tomba piena di vita).Il testo contiene anche un "approfondimento dialogico", in cui un gruppo di persone esprime le proprie impressioni e osservazioni relative al commento e all'attualizzazione, da parte dell'autore, della parola di Dio.
Dopo il primo volume del commento a Luca dedicato all'infanzia di Gesù e al suo ministero in Galilea, questo secondo volume copre la parte centrale del terzo vangelo: episodi, discorsi, dialoghi, miracoli e parabole che concorrono a quello che per convenzione viene chiamato "racconto di viaggio". Alcuni fra i testi più celebri e più importanti di questa parte dal Padrenostro all'episodio di Marta e Maria, dalla parabola del samaritano a quella del figlio prodigo danno chiara prova del talento letterario di Luca e dei suoi orientamenti teologici, ed è a quello e a questi che il commento di François Bovon si mostra maggiormente interessato, proseguendo al tempo stesso nell'esame della storia dell'interpretazione e della ricezione del vangelo di Luca dall'età patristica ai tempi odierni, passando per il medioevo e la riforma.