
Il presente studio di carattere biblico evidenzia come nella pericope di Giovanni 11 la risurrezione di Lazzaro sia un ''segno'' non solo per i testimoni oculari e per i lettori (o ascoltatori) del Vangelo, ma anche per Gesù. Compiendo questo ''segno'' egli stesso riceve una conferma circa la propria missione di dare in dono ai credenti la vita eterna con Dio. Dall'indice: - Prospettiva di lettura di Giovanni 11 - Un segno per credenti e per non credenti - Un segno per Gesù. Franco Manzi ha conseguito il dottorato in scienze bibliche e in teologia nelle Pontificie Facoltà di Roma e il titolo di élève titulaire all'École Biblique di Gerusalemme. È docente di Sacra Scrittura nella Facoltà Teologica dell'Italia Settentrionale.
Luca 2, 41-52 (episodio della scomparsa e del ritrovamento di Gesù al tempio): l’unico testo neotestamentario che narra un fatto dell’infanzia di Gesù, dunque l’unica testimonianza sull’autocoscienza di Gesù dodicenne ritenuta canonica dalla tradizione ecclesiale. Dall’analisi di questo testo e di molti altri, si analizza la vita adolescenziale di Gesù, con la precisa convinzione che nessuno studio è possibile eludendo l’esperienza posteriore della morte e risurrezione.
Il testo fornisce una riflessione teologica molto approfondita.
Nell'inverno 1886-1887 una missione archeologica francese scopre nella necropoli cristiana di Akhmîm, nell'Alto Egitto, un manoscritto greco in pergamena che contiene una narrazione mutila della passione e della risurrezione del Signore: si tratta di un pezzo di vangelo sconosciuto. Il manoscritto è senza titolo e viene poi battezzato come Vangelo di Pietro, perché in Eusebio si parla di un «Vangelo secondo Pietro».Quali rapporti ha questo testo con i Vangeli canonici e con la letteratura cristiana dei primi secoli? Dove e quando è stato composto? Quali correnti del cristianesimo primitivo ne sono all'origine?Il Vangelo di Pietro è in sintonia con i sinottici per la scansione degli episodi, ma con il Vangelo di Giovanni e l'Apocalisse per la teologia. Esso rivela anche una sorprendente affinità con diversi testi della letteratura cristiana primitiva e ciò dimostra che non è un testo isolato, ma anzi è al centro di influssi dati e ricevuti.La sua origine va cercata nell'ambiente siro-asiatico e la data di composizione più verosimile va posta tra la redazione del quarto Vangelo e quella delle omelie pasquali del II secolo.
˛ˇ N e l l i n v e r n o 1 8 8 6 - 8 7 u n a m i s s i o n e a r c h e o l o g i c a f r a n c e s e s c o p r Ï n e l l a n e c r o p o l i c r i s t i a n a d i A k h m Ó m , n e l l A l t o E g i t t o , u n a n t i c o m a n o s c r i t t o i n l i n g u a g r e c a . P a r t i c o l a r e a t t e n z i o n e d e s t a r o n o i f o g l i 2 - 1 0 c h e p r e s e n t a n o u n a n a r r a z i o n e m u t i l a d e l l a p a s s i o n e e r i s u r r e z i o n e d i G e s ˘ . L a n a r r a z i o n e , p r i v a d i t i t o l o , f u p r e s t o b a t t e z z a t a c o l n o m e d i V a n g e l o d i P i e t r o , g i a c c h È v a r i P a d r i d e l l a C h i e s a i n p a r t i c o l a r e E u s e b i o , O r i g e n e e G i r o l a m o h a n n o f a t t o e s p l i c i t o r i f e r i m e n t o n e i p r o p r i s c r i t t i a l l a c i r c o l a z i o n e d i u n a t a l e o p e r a .
M a q u a l i r a p p o r t i h a q u e s t o V a n g e l o c o n i V a n g e l i c a n o n i c i e c o n l a l e t t e r a t u r a c r i s t i a n a d e i p r i m i s e c o l i ? D o v e e q u a n d o Ë s t a t o c o m p o s t o ? Q u a l i c o r r e n t i d e l c r i s t i a n e s i m o p r i m i t i v o n e s o n o a l l ' o r i g i n e ? L a n a l i s i d e l t e s t o m o s t r a c h e i l V a n g e l o d i P i e t r o Ë i n s i n t o n i a c o n i V a n g e l i s i n o t t i c i p e r l a s c a n s i o n e d e g l i e p i s o d i , e c o n i l V a n g e l o d i G i o v a n n i e l A p o c a l i s s e p e r l a t e o l o g i a . E s s o r i v e l a a n c h e u n a s o r p r e n d e n t e a f f i n i t ‡ c o n v a r i t e s t i d e l l a l e t t e r a t u r a c r i s t i a n a p r i m i t i v a . L a s u a o r i g i n e v a i n d i v i d u a t a n e l l ' a m b i e n t e s i r o - a s i a t i c o e l a d a t a z i o n e p u Ú v e r o s i m i l m e n t e p o r s i t r a l a r e d a z i o n e d e l Q u a r t o V a n g e l o e q u e l l a d e l l e o m e l i e p a s q u a l i d e l I I s e c o l o .
I l t e s t o r i v e l a u n a c e r t a a f f i n i t ‡ c o n i l d o c e t i s m o p e r l a t e n d e n z a a d i m i n u i r e l a r e a l t ‡ d e l l e s o f f e r e n z e d i C r i s t o ; m a s i c a r a t t e r i z z a s o p r a t t u t t o p e r l a f u s i o n e d i d u e e l e m e n t i : i l r i c h i a m o a l l a p r o f e z i e m e s s i a n i c h e e l a c c e n t u a z i o n e d e l l a d i v i n i t ‡ d i C r i s t o c o n v e n a t u r e a p o l o g e t i c h e . I l t r a t t o p e r Ú c h e p i ˘ h a f a t t o p e n s a r e a u n e t e r o d o s s i a d e l V a n g e l o d i P i e t r o Ë l a p r e s e n t a z i o n e d e l l a p a s s i o n e - m o r t e - r i s u r r e z i o n e - g l o r i a d e l K ˝ r i o s i n u n m o d o c o s Ï c o m p e n e t r a t o d a s m i n u i r e l a s t o r i c i t ‡ d e i s i n g o l i m o m e n t i . I n r e a l t ‡ n o n t a c e l a m o r t e d e l K ˝ r i o s : q u e l l o c h e p u Ú a p p a r i r e c o m e ´ c o n f u s i o n e ª Ë s o l o a c c e n t u a z i o n e d e l l a p r o s p e t t i v a g i o v a n n e a , c h e a s s o c i a l ' i n n a l z a m e n t o s u l l a c r o c e a l l a g l o r i f i c a z i o n e , c h e r i c a p i t o l a n e l l a g l o r i a l a p a s s i o n e - m o r t e d e l K ˝ r i o s .
I l v o l u m e , u l t e r i o r e p a s s o a v a n t i n e l l a r i c e r c a r i s p e t t o a l l a p u b b l i c a z i o n e c u r a t a d a l l a s t u d i o s a p e r l e p r e s t i g i o s e ´ S o u r c e s C h r È t i e n n e s ª ( 1 9 7 3 ) , o f f r e u n a m p i a i n t r o d u z i o n e s t o r i c o - l e t t e r a r i a d e l V a n g e l o d i P i e t r o ; n e d ‡ u n a t r a d u z i o n e i n t e g r a l e e f e d e l e ; l o c o m m e n t a v e r s e t t o p e r v e r s e t t o e n e s i n t e t i z z a i t e m i t e o l o g i c i .
N o t e s u l c u r a t o r e
M A R I A G R A Z I A M A R A Ë p r o f e s s o r e e m e r i t o d e l l ' U n i v e r s i t ‡ d i R o m a L a S a p i e n z a , d o v e Ë s t a t a o r d i n a r i o d i S t o r i a d e l c r i s t i a n e s i m o . D a o l t r e v e n t i c i n q u e a n n i o f f r e l a s u a c o l l a b o r a z i o n e a l l ' I s t i t u t o P a t r i s t i c o A u g u s t i n i a n u m . » m e m b r o d e l C o n s i g l i o g e n e r a l e d e l l A s s o c i a t i o n I n t e r n a t i o n a l e d e s … t u d e s P a t r i s t i q u e s . T r a l e s u e p u b b l i c a z i o n i : I m a r t i r i d e l l a v i a S a l a r i a ( e d . c r i t i c a ) , S t u d i u m , R o m a 1 9 6 4 ; L ' E v a n g i l e d e P i e r r e ( t e s t o c r i t i c o , t r a d u z i o n e , c o m m e n t o ) c o l l . ´ S o u r c e s C h r È t i e n n e s ª , C e r f , P a r i s 1 9 7 5 ; R i c c h e z z a e p o v e r t ‡ n e l c r i s t i a n e s i m o p r i m i t i v o , C i t t ‡ N u o v a , R o m a 1 9 8 0 , 3 1 9 9 8 ; A m b r o g i o . L a s t o r i a d i N a b o t h ( e d . c r i t i c a , t r a d u z i o n e , c o m m e n t o ) , J a p a d r e , L A q u i l a 1 9 8 3 , 2 1 9 8 5 ; P a o l o d i T a r s o e i l s u o e p i s t o l a r i o . R i c e r c h e s t o r i c o - e s e g e t i c h e , J a p a d r e , L A q u i l a 1 9 8 3 ; ´ L i n f l u s s o d i P a o l o i n A g o s t i n o ª , i n L e e p i s t o l e p a o l i n e n e i M a n i c h e i , n e i D o n a t i s t i , n e l p r i m o A g o s t i n o , I s t i t u t o P a t r i s t i c o A u g u s t i n i a n u m , R o m a 1 9 8 9 , 2 2 0 0 0 ; E r a s m o d a R o t t e r d a m . P a r a f r a s i d e l l a L e t t e r a a i R o m a n i , J a p a d r e , L A q u i l a 1 9 9 0 ; A g o s t i n o i n t e r p r e t e d i P a o l o , E d . P a o l i n e , M i l a n o 1 9 9 3 .
Faccio tardi questa sera" racconta l'esperienza dell'autore, impegnato in un servizio di volontariato alla stazione, dove incontra regolarmente i senzatetto assieme alla moglie e al gruppo degli "Amici del venerdì". La narrazione, illuminata dalla luce del Vangelo di Luca, descrive come questi incontri si trasformino da semplici atti di servizio a occasione per tessere relazioni preziose e significative. L'opera descrive la vita alla stazione come un crocevia storie e di sofferenze, un confine invisibile tra l'indifferenza della città e la realtà dura della strada. Ogni incontro con i senzatetto si vela però un'opportunità unica di vedere il Signore nei volti dei emarginati.
Il racconto tiene il Vangelo di Luca come chiave interpretativa essenziale per comprendere la dignità e il valore di ogni persona incontrata. Attraverso le sue pagine, l'opera lucana parla di amore, misericordia e speranza, offrendo nuova prospettiva su cosa significhi realmente vivere una vita salvati. Gli incontri, inizialmente vissuti come un dovere, si trasformano allora in momenti di crescita personale e spirituale, aiutando l'autore a vedere oltre il confine del pregiudizio e dell'indifferenza;
Nicodemo è un personaggio biblico singolare: non solo perché compare unicamente nel Vangelo di Giovanni, ma anche perché, nelle tre volte in cui ricorre, si presenta come una grande “allusione narrativa”, sottile come un filo rosso e ostinata come un tema musicale. Ne emerge un personaggio tanto coraggioso e desideroso della verità quanto incerto e impaurito per le sue conseguenze. La proposta, attenta alle dinamiche esegetiche e animata da un approccio narrativo-esistenziale, costituisce una sicura opportunità per la riscoperta di una figura apparentemente marginale nel Vangelo di Giovanni. Nicodemo sorprenderà di certo il lettore, che troverà nella sua vicenda un aiuto decisivo a non scandalizzarsi delle proprie insicurezze nella ricerca di Cristo e a credere fermamente che quell’incontro gli donerà la verità che unica libera e salva la vita.
Informazioni sull'autore
Pietro Maranesi, sacerdote cappuccino, è professore di Storia e Teologia francescana e medievale nella Licenza in Teologia e Studi francescani dell’Istituto Teologico di Assisi e presso il Pontificio Ateneo Antonianum di Roma. È autore di numerose pubblicazioni.
La Prima lettera ai Corinzi offre al lettore il ritratto vivo di una chiesa nascente, ben più di ogni altro scritto di Paolo. Da Paolo, pastore e padre di credenti in Cristo, si apprendono gli atteggiamenti di rispetto, stima e orientamento per tutto quanto c'è di positivo, di dono ricevuto (charisma) e di proveniente dallo Spirito del Signore nei membri della chiesa, anche se ancora sono necessarie correzioni di rotta e conversioni alla novità del vangelo. Risaltano nell'argomentare paolino le motivazioni di uno stile di vita rifatto: la centralità del riferimento a Cristo; la carità che mira all'edificazione; una comunione fraterna che trae senso e criteri dalla celebrazione della cena del Signore; la ricerca della gloria di Dio. L'intervenire di Paolo nei confronti dei cristiani di Corinto ' nella prima come nella Seconda lettera ' manifesta, accanto all'autorevolezza dell'apostolo, l'amore del padre e la credibilità del testimone.
Destinatari
Gruppi biblici e di ascolto della Parola di Dio; movimenti e associazioni ecclesiali. Di grande utilità anche per la meditazione individuale.
Autore
ANTONIO MARANGON è docente di Sacra Scrittura presso lo Studio teologico interdiocesano di Treviso e Vittorio Veneto, oltre che nell'Istituto di liturgia pastorale «Santa Giustina» (Padova). Collabora con varie riviste di carattere biblico e con alcune case editrici italiane per la pubblicazione di sussidi liturgici.
La relazione fra la parola di Dio e la Terra Santa è espressa in modo sapiente e appassionato. L’autore conduce il pellegrino nei luoghi che hanno visto Gesù protagonista, da Betlemme a Gerusalemme, passando per Cafarnao e Emmaus.
Le pagine scelte dall’Antico e dal Nuovo Testamento, accompagnate da informazioni geografiche, storiche e archeologiche, ci permettono di accostarci alla straordinaria persona di Gesù e di comprenderla nella sua novità per gli uomini del suo tempo, come per quelli di oggi.
Con la presentazione del Card. Angelo Scola
Questo bel libro ci introduce ai Vangeli dell'infanzia nonché all'infanzia (all'adolescenza, e alla giovinezza) nei Vangeli; e insieme ci guida all'esplorazione e alla comprensione di una delle grandi periferie dell'esistenza, quella degli inizi della vita e della minore età. Il suo contributo aiuta a calare nell'oggi le pagine sapienziali del Vangelo. Gulotta e Marazzi riflettono la ricca esperienza di una Comunità ecclesiale come Sant'Egidio, che dalla fine degli anni Sessanta del secolo scorso si è fatta vicina al mondo dei bambini e degli adolescenti in difficoltà, partendo da Roma per giungere via via in tanti angoli del pianeta. Questa esperienza e questo vissuto rifluiscono evidentemente nel libro che si apre con i Vangeli dell'infanzia, quindi con Gesù da bambino, per muovere poi verso gli episodi evangelici che vedono come protagonisti o coprotagonisti bambini, adolescenti e giovani, ritraendo il modo in cui il Signore si rapporta ad essi, parla con loro, risponde al loro bisogno. Questo libro infonde coraggio, in una stagione di ripiegamento e di pessimismo. È qualcosa di prezioso mentre stiamo per entrare in un anno giubilare dedicato, appunto, alla speranza.
Questo libro si rivolge a chiunque abbia fatto esperienza della malattia nell'arco della propria esistenza o a chi ne sia stato in qualche modo coinvolto. Si rivolge, quindi, a tutti. Di qui la domanda stringente dell'essere umano sul perché del dolore, della sofferenza e del male. Con Giobbe, Paolo, ma soprattutto attraverso l'incontro di Gesù con i malati - L'indemoniato di Gerasa, I lebbrosi, L'epilettico indemoniato, La donna guarita, Il buon samaritano, Il paralitico di Cafarnao, Il cieco nato, Maria di Magdala... - gli Autori mostrano che la Bibbia è sempre una risposta sapiente alle domande esistenziali dell'uomo e della donna. Comprendere questi interrogativi è una preziosa indicazione per essere "prossimo" a chi è malato. Di più: è una rivelazione, uno sguardo alternativo sulla realtà umana.
«Il numero degli anziani è cresciuto. La loro età media si è innalzata. È la realizzazione di un sogno antico dell'umanità: vivere a lungo, allontanare le frontiere della morte il più in avanti possibile, una vera "benedizione". Ma non possiamo nasconderci un paradosso: tale benedizione è divenuta una "maledizione" in parecchi casi. Un dramma per tanti. È un problema sociale complessivo. La lettura della Bibbia aiuta a comprendere meglio il valore degli anziani: come facciano parte, in maniera rilevante, della storia umana e religiosa. Ecco il senso di questo libro, una riflessione sulle figure "anziane" della Bibbia - Noè, Abramo, Giobbe, Zaccaria, Simeone e Anna, Nicodemo... - nel loro rapporto con la vita e con i giovani, frutto di un'esperienza di amicizia pluridecennale con gli anziani da parte della Comunità di Sant'Egidio. Gli "anziani biblici", in modi diversi, hanno avuto un rilievo nella storia per la loro fede e la loro umanità. Forse abbiamo perso, in parte, il senso della "benedizione", ma la Bibbia ci aiuta a recuperarlo. Ed è un senso della vita che s'irradia e si allarga a tutte le stagioni dell'esistenza. Porre gli anziani nel cuore della famiglia, della comunità o della società, è l'inizio di un cambiamento umano radicale, che abbiamo chiamato "rivoluzione comunitaria". Gli anziani sono la "pietra d'angolo" da cui ricominciare la ricostruzione della società». Dalla Prefazione di Andrea Riccardi.
Paolo di Tarso è certamente la più grande figura del cristianesimo di tutti i tempi, un vero gigante, «il primo dopo l’Unico», che è ovviamente il Cristo. È un apostolo e un pensatore che ha avuto un influsso enorme su tutta la storia della Chiesa. In queste pagine – brevi, semplici, dense – l’autore accosta la figura di Paolo con un taglio prevalentemente esistenziale-spirituale: cosa dice Paolo oggi a noi cristiani di questa generazione? In che senso la vicenda di Paolo è «parola di vita per la nostra vita»?