
˛ˇ I l s a c r a m e n t o d e l l a P e n i t e n z a Ë i n c r i s i t a n t o a O r i e n t e q u a n t o a O c c i d e n t e . M e n t r e c i s i i n t e r r o g a s u l l a p a s t o r a l e , Ë o p p o r t u n o a p p r o f o n d i r e l a t e o l o g i a c h e s i e s p r i m e n e l r i t o . I l v o l u m e l o f a m e t t e n d o s i i n a s c o l t o d e l l a t r a d i z i o n e o r t o d o s s a , i n d i v i d u a n d o n e l e p e c u l i a r i t ‡ r i s p e t t o a l l a t r a d i z i o n e l a t i n a : a n z i t u t t o i l c a r a t t e r e c e l e b r a t i v o e c o m u n i t a r i o d e l s a c r a m e n t o , v e r o m o m e n t o l i t u r g i c o c h e r a g g i u n g e i l s i n g o l o a l l i n t e r n o d e l l a c o m u n i t ‡ ; p o i i l f o n d a m e n t a l e s i g n i f i c a t o t e r a p e u t i c o d e l l a p r a s s i p e n i t e n z i a l e , d o v e i l p e c c a t o Ë p e r c e p i t o c o m e f e r i t a e m a l a t t i a e c o n s e g u e n t e m e n t e l a z i o n e d i D i o v e r s o l u o m o Ë v i s s u t a c o m e g u a r i g i o n e e t e r a p i a ; i n f i n e l a s t r u t t u r a c e l e b r a t i v a , a t t e n t a a f a r e m e r g e r e i l f o r t e c r i s t o c e n t r i s m o d e l s a c r a m e n t o : d a u n a p a r t e i l c o n f e s s o r e a p p a r e c o m e i l c o n - p e c c a t o r e , b i s o g n o s o d i p e r d o n o a l p a r i d e l p e n i t e n t e , d a l l a l t r a Ë i l m i n i s t r o d e l l a C h i e s a e p r o n u n c i a a l p e n i t e n t e l e p a r o l e d e l p e r d o n o .
Q u e s t e t r e s o t t o l i n e a t u r e h a n n o d e l l e r i f r a z i o n i s u l m o d o d i i n t e n d e r e i l r i t o , i p r o t a g o n i s t i d i e s s o ( p e n i t e n t e , c o n f e s s o r e e c o m u n i t ‡ ) , i l s e n s o d e l p e c c a t o e d e l p e r d o n o & I n u n a p a r o l a , a i u t a n o a d a p p r o f o n d i r e t e o l o g i a e s p i r i t u a l i t ‡ d e l s a c r a m e n t o .
S o m m a r i o
I n t r o d u z i o n e . I . L a p r a s s i p e n i t e n z i a l e n e l l e C h i e s e o r t o d o s s e . I I . A l c u n i p r e s u p p o s t i t e o l o g i c i .
I I I . A l c u n e q u e s t i o n i p a r t i c o l a r i . C o n c l u s i o n e . A p p e n d i c e . L e c o n o m i a e c c l e s i a s t i c a . C i r c o s t a n z e c h e e s c l u d o n o l e c o n o m i a e c c l e s i a s t i c a . C o m e a f f r o n t a r e i p e c c a t i . ( A . N i s s i o t i s ) . L e p e n i t e n z e i m p o s t e a d a l c u n i p e c c a t i ( L . P a p a n a s t a s i o u ) . S u i S a c r i C a n o n i d e l l O r t o d o s s i a e s u l l a l o r o a u t o r i t ‡ ( B . P e t r ‡ ) . B i b l i o g r a f i a . I n d i c i .
N o t e s u l l ' a u t o r e
B a s i l i o P e t r ‡ ( A r e z z o 1 9 4 6 ) , f i g l i o d i g e n i t o r i g r e c i , l a u r e a t o i n f i l o s o f i a e d o t t o r e i n t e o l o g i a m o r a l e , Ë p r e s b i t e r o d e l l a d i o c e s i d i P r a t o . H a s t u d i a t o p r e s s o l a H o l y C r o s s S c h o o l o f ( G r e e k O r t h o d o x ) T h e o l o g y ( B r o o k l i n e , B o s t o n , U S A ) c o n s c h o l a r s h i p d e l l a a l l o r a G r e e k O r t h o d o x A r c h d i o c e s e o f N o r t h a n d S o u t h A m e r i c a , e p r e s s o l a F a c o l t ‡ d i t e o l o g i a d e l l U n i v e r s i t ‡ d i T e s s a l o n i c a ( G r e c i a ) . » p r o f e s s o r e s t a b i l e o r d i n a r i o d i t e o l o g i a m o r a l e f o n d a m e n t a l e e d i m o r a l e f a m i l i a r e p r e s s o l a F a c o l t ‡ t e o l o g i c a d e l l I t a l i a c e n t r a l e ( F i r e n z e ) , o v e i n s e g n a d a l 1 9 8 1 ; d a l 1 9 7 9 Ë d o c e n t e i n v i t a t o d i t e o l o g i a m o r a l e p a t r i s t i c a g r e c a p r e s s o l A c c a d e m i a A l f o n s i a n a . D a l 1 9 9 2 t i e n e c o r s i d i m o r a l e o r t o d o s s a p r e s s o i l P o n t i f i c i o I s t i t u t o O r i e n t a l e . D a l 1 9 9 4 Ë c o n s u l t o r e d e l l a P o n t i f i c i a C o n g r e g a z i o n e p e r l e C h i e s e o r i e n t a l i . D a l 2 0 0 1 Ë p r o f e s s o r e i n v i t a t o p r e s s o l I s t i t u t o e c u m e n i c o S a n N i c o l a d i B a r i . D a l 2 0 0 3 Ë m e m b r o d e l B o a r d o f G o v e r n o r s d e l l I N T A M S . C o n s i g l i e r e d i r e d a z i o n e d i v a r i e r i v i s t e t e o l o g i c h e ( R T M , R i v i s t a l i t u r g i c a , R i v i s t a d i a s c e t i c a e m i s t i c a , E p h r e m s T h e o l o g i c a l J o u r n a l , I n t a m s R e v i e w ) , h a t r a d o t t o s a g g i e v o l u m i d e i t e o l o g i o r t o d o s s i C . Y a n n a r a s , G . M a t z a r Ì d s , S . S . H a r a k a s . C o n l e E D B h a p u b b l i c a t o : T r a c i e l o e t e r r a . I n t r o d u z i o n e a l l a t e o l o g i a m o r a l e o r t o d o s s a c o n t e m p o r a n e a , 1 9 9 2 ; I l m a t r i m o n i o p u Ú m o r i r e ? S t u d i s u l l a p a s t o r a l e d e i d i v o r z i a t i r i s p o s a t i , 1 9 9 6 ; L a C h i e s a d e i P a d r i . B r e v e i n t r o d u z i o n e a l l O r t o d o s s i a , 1 9 9 8 ; I n t r o d u z i o n e . V l a d i m i r L o s s k y ( 1 9 0 3 - 1 9 5 8 ) ´ t e o l o g o d e l l a C h i e s a ª e ´ c o s c i e n z a c a t t o l i c a ª i n V . L o s s k y , A i m m a g i n e e s o m i g l i a n z a d i D i o , t r a d . i t . , 1 9 9 9 , 5 - 5 3 ; P r e t i s p o s a t i p e r v o l o n t ‡ d i D i o ? S a g g i o s u u n a C h i e s a a d u e p o l m o n i , 2 0 0 4 .
«La storia biblica è costruita su una chiara inclusione nuziale: la presenza di una coppia apre e chiude lo svolgimento del tutto. E un’uguale inclusione nuziale caratterizza l’arco della vita di Gesù. La realtà nuziale caratterizza inizio e fine, protologia e escatologia della storia della salvezza e dell’esistenza di Cristo. Si tratta di un autentico arco architettonico che attesta ed esprime un Disegno unico, globale e totalizzante, con/giungente inizio e fine, Alfa e Omega. In principio sta un mistero nuziale che ricompare posto e ricomposto pure alla fine. Tutto è chiamato, destinato alla piena e compiuta nuzialità.
All’inizio Dio pone una unione distinta e una distinzione unita; crea una relazione relativa: l’Adam maschio e femmina. La relazione distintiva fonda e costituisce l’Umanità. All’inizio non c’era una realtà unificata, ma la compresenza unica di maschio e femmina umani, l’unicità dell’Adam maschile e femminile. Ciò fonda la vera natura ontologica della persona umana comunque sponsale. Non si tratta di ‘due metà’ ma di due realtà con/rispondenti, che giungono, maturando, alla coscienza di sé nella relazione con il distinto da sé».
Nel panorama degli studi antropologici volti a focalizzare gli elementi caratteristici dell’essere umano, l’autore propone un percorso decisamente innovativo, “riscrivendo” l’antropologia in chiave nuziale: l’essere umano è quindi un maschile-femminile in relazione reciproca. Questa singolare e affascinante lettura non è priva di ricadute anche rispetto alle tradizionali concezioni di corporeità e sessualità. Impedendo ogni fuga spiritualizzante o angelicante, essa costringe infatti a rileggere l’intera problematica alla luce della sponsalità inscritta nella natura umana.
Sommario
Ouverture. Introduzione. I. Fenomenologia teologica. 1. Configurazione e caratterizzazione della nuzialità e la coscienza come evento sponsale. 2. La nuzialità umana tra appagamento e desiderio. Mistero ed esperienza di intimo trascendimento. 3. A immagine di Dio: il divino della nuzialità. La koinonia divina origine e destino della coppia.
4. Dimensioni e dinamiche dell’amore sponsale/coniugale. Momenti, caratteri e specificazioni. II. Dall’immagine alla somiglianza. 5. Nuzialità umana e nuzialità divina: loro natura e relazione. 6. La sponsalità è evento di libertà e la libertà è evento di sponsalità. 7. Dinamica e ambiti della libertà nuziale. 8. Libertà come sponsalità re/sponsabile e sponsalità come evento sinergico di libertà umana. Chiamata universale alla nuzialità. 9. Nel cuore della prova: pretesa e smarrimento. Il dramma nuziale: da uno stato originario a un peccato d’origine. III. Dimensione mariana dell’antropologia cristica nuziale. 10. Presenza nuziale di Maria tra mistero cristico e mistero trinitario. 11. Nuzialità e libertà umana. Il nodo antropologico in prospettiva sponsale mariana. A mo’ di conclusione. Il mistero nuziale simbolo dell’amorosa distinzione.
Note sull'autore
Giorgio Mazzanti, sacerdote della diocesi di Firenze, è docente di sacramentaria presso la Pontificia Università Urbaniana in Roma e presso la Facoltà teologica dell’Italia centrale.
Presso le EDB ha pubblicato: Il canto della Madre (32003); I sacramenti simbolo e teologia. 1. Introduzione generale (32003); I sacramenti simbolo e teologia. 2. Eucaristia, Battesimo e Confermazione (22000); Teologia sponsale e sacramento delle nozze. Simbolo e simbolismo nuziale (42004); Mistero pasquale mistero nuziale. Meditazione teologica (22003); Nella adorata luce. Voce di sposo e voce di sposa. Un poema nuziale (2003).
Descrizione dell'opera
L’autore è mosso dalla preoccupazione di ripensare i grandi temi della fede prendendo sul serio il cambiamento di paradigma culturale prodotto dalla modernità. Infatti, per essere viva, la fede ha bisogno di un continuo aggiornamento, perché solo così cessa di essere teoria astratta per trasformarsi in esperienza. Proprio per il suo carattere centrale, solo se è ripensata e vissuta in ogni momento storico, la risurrezione può dispiegare il suo dinamismo vitale e la sua forza di speranza.
Il volume è nato da varie preoccupazioni. La più immediata e vitale: il venir meno di persone care a mano a mano che il tempo passa. Poi, la preoccupazione religioso-culturale: «proprio perché dono di Dio, la risurrezione non può fare la sua comparsa ex abrupto nel mondo cristiano, senza connessione con le grandi domande religiose e le inquietudini fondamentali dell’uomo». Infine, la preoccupazione fondamentale della coerenza cristologica: «leggere la divinità di Gesù nella sua umanità, la differenza nella sua identità, la novità nella sua continuità. Tutto questo richiede che si comprenda la risurrezione e la si interpreti “dal basso”: figli con il Figlio, figli nel Figlio. Come la risurrezione viene tante volte presentata ora, non può essere modello e rivelazione della nostra risurrezione. Va quindi ripensata».
Sommario
Presentazione (F. Strazzari). Premessa. 1. La risurrezione tra fede e interpretazioni. 2. La risurrezione nel suo contesto originario. 3. La risurrezione nella comprensione attuale. 4. Nascita e significato della fede nella risurrezione. 5. Risortii con Cristo. 6. Gesù, il primogenito dei defunti. Conclusione: La fede comune nella differenza delle interpretazioni. Bibliografia. Indici.
Note sull'autore
Andrés Torres Queiruga, nato nel 1940, è dottore in filosofia (Università di Santiago de Compostela) e in teologia (Pontificia Università Gregoriana). Dal 1968 al 1987 ha insegnato teologia fondamentale all’Istituto teologico compostelano e attualmente è docente di filosofia della religione all’Università di Santiago; ha tenuto corsi anche in Messico e in Brasile. Tra le sue opere, Recuperar la salvación, Santander 21995, La revelación de Dios en la realización del hombre. Madrid 1987 (trad. it. Roma 1991), Creo en Dios Padre, Santander 51998 (trad. it. Casale Monferrato 1994), ¿Qué queremos decir cuando decimos “infierno”?, Santander 1995 (trad. it. Vicenza 2002), Repensar la Cristología. Ensayos hacia un nuevo paradigma, Estella 1996; Recuperar la creación. Por una religión humanizadora, Santander 32001.
Descrizione dell'opera
L’attuale fase dell’evoluzione storico-sociale evidenzia ed esalta il ruolo delle città. Mentre gli Stati nazionali relativizzano la loro importanza in vista di unioni continentali e di organizzazioni mondiali, la città recupera sempre più terreno. La sua rilevanza nella vita dell’uomo e della società non è mai riconosciuta a sufficienza, specialmente ora che più della metà del genere umano vive ormai in un contesto urbano.
Anche la Chiesa è legata da sempre – sin dall’età apostolica – alle città e oggi ha bisogno di misurarsi nuovamente con questa realtà. I cristiani, che hanno di fronte a sé la città celeste, la anticipano e preparano, danno vigore, forma e orientamento al proprio agire, operando nella città terrena.
Il volume propone una riflessione teologica sulla natura, il valore, la vocazione della città ed è costituito da una prima parte di tipo storico-culturale e da una seconda di tipo formalmente teologico. Quest’ultima è presentata secondo lo schema usuale: dalla Bibbia alla tradizione, al Magistero, alla riflessione sistematica vera e propria, alle conseguenze di tipo pastorale.
Sommario
Prefazione. Introduzione. 1. Le scienze della città. 2. Le città dell’utopia. 3. La città armoniosa di Péguy (1873-1914). 4. L’utopia di Adriano Olivetti (1901-1960). 5. La lezione di Giorgio La Pira (1904-1977). 6. Dossetti, un progetto parallelo o complementare. 7. La città nella Bibbia. 8. La città nella teologia. 9. La città nel magistero. 10. Per una teologia della città. 11. La Chiesa nella città. Conclusione. Bibliografia. Indici.
Note sull'autore
Giordano Frosini ha pubblicato presso le EDB diversi volumi nei quali la teologia è ripensata con un impianto sistematico, ma con linguaggio e sensibilità che la comunicano come spiritualità per il credente: Aspettando l’aurora. Saggio di escatologia cristiana (1994 31996); Una Chiesa possibile (1995 22004); La Trinità mistero primordiale (2000); i volumi dedicati a Dio Padre (Incontro al Padre. Una Teo-logia per tutti, 1998 21999), a Gesù Figlio («Chi dite che io sia?». Una cristologia per tutti, 1997), allo Spirito Santo (Lo Spirito che dà la vita. Una sintesi di pneumatologia, 1997 21998); Teologia oggi. Una sintesi completa e aggiornata (1996 21997); Spiritualità e teologia (2000); Desiderio di infinito. Il cristianesimo e le aspirazioni dell’uomo (2001); La risurrezione inizio del mondo nuovo (2002); Il ritorno della speranza. Una nuova teologia, una nuova spiritualità (2005); Teresa di Lisieux e l’Aldilà (2006); Piccolo manuale di teologia. Una sintesi aggiornata per catechisti e operatori di pastorale (2006). Alcune sue opere sono state tradotte in albanese, portoghese, spagnolo e polacco. Collabora a quotidiani, periodici e riviste scientifiche.
La parola "rivelazione" racchiude in se stessa il nucleo della fede cristiana: la relazione tra Dio e l'uomo e, in ultima analisi, il mistero di Dio come fine ultimo dell'uomo. Tuttavia tale concentrazione della tradizione cristiana in un solo vocabolo rischia di restare astratta o esteriore. Il volume propone un cammino di esperienza nell'intento di inscrivere la rivelazione dentro l'umanità dell'esistenza individuale, sociale e cosmica, di porre le condizioni di un'intelligenza interiore del mistero. L'itinerario si articola in tre momenti. I primi tre capitoli esplicitano la nozione stessa di rivelazione tracciando qualche via di accesso al mistero cristiano. Il capitolo centrale del percorso propone una tappa biblica, lasciandosi condurre dalle varie accezioni di "rivelazione" proposte dalla Scrittura e prendendo come guida i generi letterari del Nuovo Testamento. L'ultima parte del percorso invita infine il lettore a fare esperienza di rivelazione in tre luoghi elementari dell'esistenza: la relazione umana nelle sue diverse forme; la storia con le sue dimensioni politiche, culturali, religiose e comunitarie; l'universo nei suoi aspetti scientifici, ecologici ed estetici.
Descrizione dell'opera
In un quadro di grande frammentazione dei saperi, all’antropologia teologica è chiesto di dare il proprio specifico contributo offrendo un orizzonte di riferimento, nel quale rintracciare criteri di discernimento sull’umano. Ma il clima di diffuso laicismo aggrava in Occidente il rischio di isolamento e di emarginazione della teologia in genere e dell’antropologia teologica in particolare. Dalla dialogicità effettiva ed efficace dell’antropologia cristiana con le diverse espressioni della cultura dipende tuttavia la sua rilevanza nei circuiti del pensiero e nei vari ambiti.
All’interno di tale contesto, la ricerca si assume il compito di ripartire dall’uomo, ridisegnando il posto e il ruolo dell’antropologia teologica con una riflessione sul piano epistemologico, metodologico e contenutistico.
Prendendo le mosse dall’assunzione delle provocazioni della realtà contemporanea l’autrice si propone dunque di approfondire la questione della dialogicità dell’antropologia teologica non solo con le varie materie teologiche, ma anche con altri saperi scientifici e aree cognitive.
Sommario
Introduzione. I. La questione epistemologica. II. Sacra Scrittura e antropologia teologica. III. Cristologia e antropologia teologica. IV. Ecclesiologia e antropologia teologica. V. Mariologia e antropologia teologica. VI: Interrelazioni tra antropologia teologica e teologia pastorale. VII. Antropologia teologica in dialogo con la teologia spirituale. VIII. Antropologia relazionale e dialogicità dell’antropologia teologica.
Note sull'autrice
Ina Siviglia, laica, coniugata, madre, laureata in lettere classiche, licenziata in ecclesiologia e dottore in teologia, è docente di antropologia teologica presso la Pontificia Facoltà teologica di Sicilia S. Giovanni Evangelista e presso la sezione S. Silvia della LUMSA di Palermo. Da qualche anno è direttore del dipartimento di antropologia cristiana, da lei creato, che ha tra i suoi obiettivi principali la formazione integrale dei soggetti ecclesiali, promuovendo sia sul piano scientifico che su quello didattico il dialogo e l’interazione fra la teologia e le scienze umane. È responsabile del Centro pastorale della diocesi di Palermo per l’ecumenismo e il dialogo interreligioso. Collabora come esperta all’Ufficio famiglia della CEI e come consultore al Pontificio consiglio per la famiglia. Si occupa di ecclesiologia, antropologia e teologia con particolare riferimento alla riflessione sulla famiglia e sul femminile nell’attuale contesto socio-culturale e alla formazione in ambito ecclesiale.
Il Vaticano II ha voluto essere un concilio ecclesiologico: ha approfondito la natura e l’identità della Chiesa con l’intento di promuovere un’autocomprensione che gli storici del futuro non potranno fare a meno di segnalare come una tappa rilevante nella millenaria storia della Chiesa.
Il volume cerca quindi di ripercorrere il cammino dei principali temi conciliari, considerandoli dal punto di vista del soggetto-Chiesa – esso trova il proprio fulcro nella costituzione Lumen gentium – e delle sue relazioni. Quanto a queste ultime, il concilio ha inteso esprimere una volontà comunicativa universale: ciò l’ha condotto a porre le basi di un progetto ecumenico, di un più positivo rapporto con le varie religioni e di un migliore dialogo col mondo.
Considerando la ricezione del Vaticano II ancora aperta, l’opera si inserisce nell’elenco dei testi che intendono favorirla.
Sommario
Introduzione. 1. Un concilio riguarda tutti. 2. La Chiesa tra memoria e novità. 3. Passaggio di un’epoca. 4. Un concilio ecclesiologico. 5. La «nuova» autocomprensione di Chiesa. 6. L’articolazione del soggetto. 7. Il recupero del laicato. 8. Chiesa che ascolta. 9. La Chiesa in preghiera. 10. Il primato dell’eucaristia. 11. La ricerca dell’unità. 12. Chiamati per essere inviati. 13. La Chiesa solidale. 14. La Chiesa vive nella storia. 15. In difesa della persona umana. Conclusione. Nota bibliografica. Indici.
Note sull'autore
Giovanni Tangorra è docente alla Pontificia Università Lateranense. Oltre a diversi articoli in riviste specializzate e contributi in opere collettive, ha pubblicato: Credere dopo Auschwitz?, San Lorenzo, Reggio Emilia 1996; Cristo comunicatore (con F. Lambiasi), Paoline, Roma 1997; Dall’assemblea liturgica alla Chiesa, EDB, Bologna 1999; Ecumenismo e dialogo tra le religioni (coautore), San Paolo, Cinisello Balsamo 2001; Il Male, Emi, Bologna 2006. Ha inoltre curato i volumi: Terzo millennio: ipotesi sulla parrocchia, San Lorenzo, Reggio Emilia 1999; Sacramenti e azione (con M. Vergottini), Glossa, Milano 2007. Collabora con le riviste Orientamenti pastorali, Settimana, Famiglia cristiana.
Nel corso dei secoli, non poche volte la Bibbia ha rappresentato un armamentario da cui si è pensato di trarre versetti e argomentazioni allo scopo d'imporre alla donna una condizione d'inferiorità e di mantenerla in tale assoggettamento.
Il volume sonda il testo sacro intorno al tema della donna e dell'amore con l'intento di individuarvi e vagliare anche tali tratti negativi, da cui, a prima vista, non appare del tutto immune. E insieme si propone di mettere in risalto il "personalismo" che attraversa l'intera Scrittura e che, fondendosi con la problematica dell'eros e dell'agàpe, costituisce un filo rosso quanto mai prezioso per discernere e annodare le istanze più giuste e nobili del femminismo contemporaneo.
Il tutto senza evitare il confronto e il dialogo con quella specifica esegesi, impostasi da alcuni decenni, che si caratterizza come "femminista".
Sommario
Premessa. 1. Bibbia, femminismo ed ermeneutica. 2. Bibbia e liberazione della donna. 3. Com'era nel principio. Donna e uomo «a immagine e somiglianza di Dio». 4. La donna e l'eros nei Profeti. 5. Il «contrappunto» sublime del Cantico dei cantici. 6. La donna nel giudaismo. La soggezione sacralizzata? 7. Gesù di Nazaret, la donna e il «regno di Dio». 8. Paolo, la donna e la «nuova creazione». 9. Da Maria, la ricolmata-di-grazia (Lc 1,28) alla donna vestita di sole (Ap 12,1-6). 10. «Ricapitolazione» su eros, agape, persona. 11. «Fra i tempi». Femminismo, storia e responsabilità.
Note sull'autore
Andrea Milano insegna storia del cristianesimo all'Università "Federico II" di Napoli e dottrine teologiche all'Istituto di scienze religiose "I. Mancini" dell'Università di Urbino. È confondatore e responsabile della rivista Filosofia e Teologia, confondatore e membro del comitato scientifico della Società italiana per la ricerca teologica (SIRT), membro dell'European Society for Catholic Theology, membro dell'Accademia Pontaniana. La sua ricerca si muove tra storia, teologia, filosofia. Oltre a numerosi saggi, articoli in riviste, voci di dizionari ed enciclopedie, presso le Edizioni Dehoniane (Roma) ha pubblicato Persona in teologia (1984 21996), La Trinità dei teologi e dei filosofi (1987), La Parola nella Eucaristia (1990), «L'età del Modernismo», in Storia della Teologia, a cura di R. Fisichella (1996) e ha curato Misoginia. La donna vista e malvista nella cultura occidentale, 1992 (con il saggio Eva e le sue figlie. Sulla misoginia della Bibbia). Presso le EDB ha pubblicato Quale verità. Per una critica della ragione teologica (1999).
Mentre si moltiplicano le pubblicazioni volte a dimostrare l'inesistenza o la contraddittorietà di Dio, la cultura del Dio limitante - ostacolo alla libertà, all'autonomia, alla felicità dell'uomo - è penetrata fin nel popolo cristiano. E sta proprio qui, nel mostrare quanto tale idea sia fuorviante, la sfida per la Chiesa di oggi, una sfida della massima importanza che è insieme pastorale e culturale. La ricerca dell'autore si colloca sul piano della riflessione teologica, ma mantiene lo sguardo fisso sulla spiritualità e sull'azione pastorale.
Descrizione dell'opera
L'opera, organizzata in due volumi, presenta il punto più avanzato del pensiero del grande teologo. Egli propone una definizione e un ruolo del cristianesimo, nonché una discussione sul senso del fare teologia all'interno della modernità.
Finora la Chiesa e la teologia hanno pensato la fede come un contenuto da trasmettere: modello che ha funzionato positivamente nelle società tradizionali. La modernità e la postmodernità hanno tuttavia introdotto delle trasformazioni interne all'identità cristiana che non riguardano più questo o quel punto della sua dottrina ma, più radicalmente, la sua stessa forma.
Theobald manifesta un approccio alla tradizione cristiana in cui la categoria dello stile esprime al contempo il contenuto e la forma della fede in quanto principio regolatore della presenza del cristiano nel mondo. Le sue pagine vivono del fascino e della difficoltà di coniugare assieme il concetto di stile e l'identità cristiana, nella consapevolezza che definire il cristianesimo come stile comporta sia una riflessione epistemologica sul modo di fare teologia, sia una diagnosi teologica del momento attuale con le discussioni su modernità e postmodernità.
Sommario
Prefazione. «Ouverture». I. Diagnosi teologica del momento presente. 1. Il modernismo cattolico. 2. La cristologia trascendentale ne «L'Azione» (1893) di Maurice Blondel. 3. Il progetto apologetico di Maurice Blondel ieri e oggi. 4. «Credere» secondo il «modus conversationis». 5. La «sapienza di Salomone» al concilio Vaticano. II. Un modo di procedere. 1. La «teologia spirituale». 2. La teologia come discernimento della vita autentica. 3. A servizio della giustizia del Regno. 4. Le ripercussioni della narratività sulla teologia. 5. Il carattere confessante della teologia le toglie ogni pertinenza scientifica?
Note sull'autore
Christoph Theobald, gesuita, è nato a Colonia. È docente di teologia sistematica e fondamentale al Centre Sèvres di Parigi, caporedattore della rivista Recherches de Science Religieuse, consigliere e collaboratore della rivista Études ed è stato membro della Fondazione della rivista internazionale Concilium. Tra le sue pubblicazioni: Maurice Blondel und das Problem des Modernität, Beitrag zu einer epistemologischen Standorbestimmung zeitgenössischer Fundamentaltheologie (1988); Le canon des Ecritures: études historiques, exégétiques et systématiques (1990); La Pensée musicale de Jean-Sébastien Bach. Les chorals du Catéchisme (1993); Histoire des dogmes. t. IV: La Parole du salut (1996); Présences d'Evangile. Lire les Evangiles et l'Apocalypse en Algérie et ailleurs (2003); Une nouvelle chance pour l'Evangile. Vers une pastorale d'engendrement (2004); Le péché originel. Heurs et malheurs d'un dogme (2005), Vatican II et la théologie. Perspectives pour le XXIe siècle (2006). Le EDB hanno pubblicato La Rivelazione (22009).
L'opera, organizzata in due volumi, presenta il punto più avanzato del pensiero del grande teologo. Egli propone una definizione e un ruolo del cristianesimo, nonché una discussione sul senso del fare teologia all'interno della modernità. Finora la Chiesa e la teologia hanno pensato la fede come un contenuto da trasmettere: modello che ha funzionato positivamente nelle società tradizionali. La modernità e la postmodernità hanno tuttavia introdotto delle trasformazioni interne all'identità cristiana che non riguardano più questo o quel punto della sua dottrina ma, più radicalmente, la sua stessa forma. Theobald manifesta un approccio alla tradizione cristiana in cui la categoria dello stile esprime al contempo il contenuto e la forma della fede in quanto principio regolatore della presenza del cristiano nel mondo. Le sue pagine vivono del fascino e della difficoltà di coniugare assieme il concetto di stile e l'identità cristiana, nella consapevolezza che definire il cristianesimo come stile comporta sia una riflessione epistemologica sul modo di fare teologia, sia una diagnosi teologica del momento attuale con le discussioni su modernità e postmodernità.
Descrizione dell'opera
La tesi del volume è che la teologia deve occuparsi non di Gesù, né del messaggio biblico, bensì dell'istituzionalizzazione della religione cristiana, come si è attuata nel II secolo sulla matrice greco-romana: «Il cristianesimo si è modellato sui dati socioculturali della tarda antichità. Non solo vi prende corpo, ma ne è un prodotto, facendosi carico delle sue questioni, delle sue ricerche e delle sue aporie in base alle coordinate dell'epoca; e dandovi una propria riposta. Perciò la religione cristiana non è l'effetto di un testo (la Bibbia), né di una realtà riconducibile a quel fondatore che sarebbe Gesù di Nazaret». Per l'autore il momento costitutivo del cristianesimo non può quindi essere un modello da ripetere ma potrà solo essere una successione di trasformazioni storiche continuamente riprese.
Oggi si intende spesso per «teologia» un complesso di rappresentazioni organizzate, di credenze o di dottrine, ma tutto ciò è il prodotto di una storia più recente. I padri della Chiesa fino al III-IV secolo hanno fatto teologia in presa diretta sul mondo greco-romano rispondendo ai problemi di quella cultura. Compito della teologia è dunque quello di tornare a dialogare con il mondo e con l'uomo. Non si tratta di screditare la realtà di una tradizione, ma di fare chiarezza sull'orizzonte del lavoro da compiere: il paradigma della Chiesa dei padri, che ha risposto ai problemi della cultura greco-romana assumendone le categorie, deve spingere la teologia di oggi a parlare usando le categorie della contemporaneità.
Sommario
Introduzione. I. Certe eredità storiche all'orizzonte di un compito. 1. Compito e funzione della teologia: un'eredità da differenziare. 2. Genealogia e aporie dell'Occidente, luogo dell'esercizio teologico oggi. II. Un'esemplarità: il cristianesimo. 3. Statuto e uso dei riferimenti nella teologia cristiana. La regolazione di una tradizione come ripresa e superamento di eredità. 4. La costruzione delle teologia nel cristianesimo. Storia diversificata e posizioni discordanti. III. Una pertinenza pubblica. 5. La teologia come lavoro sulle credenze. 6. Il teologo davanti alla società contemporanea. Una lettura dell'umano. Indice dei nomi propri.
Note sul curatore
Pierre Gisel è docente all'Università di Losanna e professore invitato in diverse istituzioni universitarie. Ha pubblicato Les monothéismes. Judaïsme, christianisme, islam, Labor et Fides 2006; Qu'est-ce qu'une religion?, Vrin 2007, e ha diretto l'Encyclopedie du protestantisme, PUF 2006.S