
Descrizione dell'opera
Il Cantico dei Cantici è ben più di un’allegoria dell’amore tra un uomo e una donna, tra Dio e Israele, tra Cristo e la Chiesa, tra il Verbo e l’anima fedele. Esso si offre come una parabola ove a essere importanti non sono i singoli dettagli, ma l’insieme delle suggestioni e dei rimandi capaci di creare un’atmosfera non tanto sensuale ma di continuo rimando al senso.
Nel solco dell’insegnamento dei Padri della Chiesa, l’autore propone una lettura spirituale del Cantico fondata sulla teologia simbolica, in cui reimparare ad accostarsi al testo non tanto per capirlo tecnicamente, ma soprattutto per ottenere che le sue parole entrino in risonanza con l’intimo dell’anima.
«La speranza e l’augurio sono per il lettore affinché, rileggendo ancora una volta il Cantico, possa sentire una crescente attrattiva per entrare in una relazione sempre più intima con il Signore che vuole e ama farsi chiamare Sposo, anzi essere riconosciuto, come al mattino di Pasqua, quale ‘mio’ Sposo (cf. Gv 20,16)» (dall’Introduzione).
Sommario
Prefazione (L. Accattoli). Introduzione. Note per la lettura. Prologo. I poema: L’inverno dell’esilio. Nascita dell’amore. II poema: In sogno è primavera. Progressi dell’amore. III poema: Il gusto dell’estate. La gioia delle nozze. IV poema: L’estate della differenziazione. La sofferta maturazione. V poema: L’autunno dei frutti. Amore ormai provato. Epilogo: Solstizio d’inverno. Sempre re-inizia l’amore. Ri-epilogo: Tempo supplementare. L’amore tutto sempre spera.
Note sull'autore
Michael Davide Semeraro osb, nato a Fasano (BR) nel 1964, è entrato in monastero benedettino dal 1983 ed è stato ordinato presbitero nel 1998. Ha completato la formazione monastica nei monasteri francesi di Tamié e de La Pierre-qui-Vire, e la formazione teologica alla Pontificia Università Gregoriana con il dottorato in teologia spirituale. Attualmente risiede presso il monastero di Dumenza ed è impegnato nell’animazione spirituale che ha nel monastero il suo punto di riferimento materiale e nella Parola il riferimento interiore. Ha pubblicato Le donne di san Benedetto, La Meridiana, Molfetta 2005, Etty Hillesum: Dio matura, La Meridiana, Molfetta 2005 e Con Gesù in compagnia di Luca. La Parola festiva nell’anno C, EDB, Bologna 2006.
˛ˇ G l i s t u d i b i b l i c i i n I t a l i a d e v o n o m o l t o a G i u s e p p e G h i b e r t i : h a i n s e g n a t o p e r d e c e n n i S a c r a S c r i t t u r a a T o r i n o e a M i l a n o , Ë s t a t o p r e s i d e n t e d e l l A s s o c i a z i o n e B i b l i c a I t a l i a n a , d i r e t t o r e d i P a r o l e d i V i t a e d i R i v i s t a B i b l i c a , h a o p e r a t o p e r c o l l o c a r e g l i s t u d i s u l l a S i n d o n e i n u n q u a d r o s e m p r e p i ˘ r i g o r o s o . » u n o s t u d i o s o e u n o r g a n i z z a t o r e d e g l i s t u d i b i b l i c i . C o n q u e s t o v o l u m e l A s s o c i a z i o n e B i b l i c a I t a l i a n a , g l i a m i c i e c o l l e g h i , l e E d i z i o n i D e h o n i a n e B o l o g n a i n t e n d o n o e s p r i m e r g l i u n p u b b l i c o r i n g r a z i a m e n t o . I d i v e r s i p e r c o r s i s c e l t i d a a m i c i e c o l l e g h i i n t e r s e c a n o i n v a r i a m i s u r a u n o o l a l t r o d e i c a m p i d i n d a g i n e a f f r o n t a t i d a l f e s t e g g i a t o n e l c o r s o d e l l a s u a l u n g a e f e c o n d a a t t i v i t ‡ . A c c a n t o a l c o r p o s o b l o c c o d i c o n t r i b u t i d e d i c a t i a l l a L e t t e r a t u r a g i o v a n n e a ( 1 5 s a g g i ) , l e a l t r e p a r t i d e l v o l u m e s o n o d e d i c a t e a G i u d a i s m o e N u o v o T e s t a m e n t o ( 7 s a g g i ) e a L e t t u r e d e l l a B i b b i a n e l l a C h i e s a ( 7 s a g g i ) .
S o m m a r i o
P r e s e n t a z i o n e ( R . F a b r i s ) . D a t e d i u n a b i o g r a f i a ( A . P a s s o n i D e l l A c q u a ) . B i b l i o g r a f i a d i G . G h i b e r t i ( A . P a s s o n i D e l l A c q u a ) . I . L e t t e r a t u r a g i o v a n n e a . I ´ s e g n i ª g i o v a n n e i ( G . B i g u z z i ) . C a l e n d a r i o e f e s t e n e l Q u a r t o V a n g e l o . U n t e n t a t i v o d i s p i e g a z i o n e ( G . B o r g o n o v o ) . T r a d i z i o n i t a r g u m i c o - m i d r a s h i c h e e m i d d o t r a b b i n i c h e n e l Q u a r t o V a n g e l o ( M . M . M o r f i n o ) . L e c i t a z i o n i d i Z a c c a r i a n e l V a n g e l o d i G i o v a n n i ( M . N o b i l e ) . L o g o s e S a p i e n z a n e l P r o l o g o d i G i o v a n n i ( A . N i c c a c c i ) . L u o g h i d e l l a m e m o r i a d e l d i s c e p o l o a m a t o ( G v 1 , 2 8 ; 3 , 2 3 ; 1 0 , 4 0 - 4 2 ) ( G . S e g a l l a ) . C a n a o u l ´ h e u r e ª d e l a v r a i e n o c e ( J e a n 2 , 1 - 1 2 ) . S t r u c t u r e s t y l i s t i q u e e t p r o c e s s u s d e s y m b o l i s a t i o n ( M . G i r a r d ) . R e s a c r e d e n t e o r e s i s t e n z a i n c r e d u l a a l s e g n o d e l l a r i s u r r e z i o n e d i L a z z a r o ( F . M a n z i ) . I l Q u a r t o V a n g e l o i n d u e p a r o l e . I n m a r g i n e a i m a c a r i s m i g i o v a n n e i ( G v 1 3 , 1 7 ; 2 0 , 2 9 ) ( R . V i g n o l o ) . ´ L e v a t e v i , p a r t i a m o d i q u i ª ( G v 1 4 , 3 1 ) . U n i n v i t o a u n i t i n e r a r i o s p i r i t u a l e ? ( J . B e u t l e r ) . I l c o m a n d a m e n t o d i G e s ˘ e l o d i o d e l m o n d o ( G v 1 5 , 9 - 1 7 . 1 8 - 2 5 ) ( G . G i u r i s a t o ) . ´ A l l o r a l o c o n s e g n Ú a l o r o p e r c h È f o s s e c r o c i f i s s o ª ( G v 1 9 , 1 6 a ) ( C . M a z z u c c o ) . P e c c a t o e i n t e r c e s s i o n e i n 1 G v 5 , 1 6 - 1 7 . D a l l a s t r u t t u r a a l m e s s a g g i o ( G . C . B o t t i n i ) . L a t t e s a d e l l a v e n u t a d i C r i s t o n e l l A p o c a l i s s e c o m e m o t i v a z i o n e m o r a l e ( U . V a n n i ) . I l C r i s t o r i s o r t o ´ p r i n c i p e ª d e i r e d e l l a t e r r a . I l t i t o l o c r i s t o l o g i c o d i A p 1 , 5 a ( C . D o g l i o ) . I I . G i u d a i s m o e N u o v o T e s t a m e n t o . L e A n t i c h i t ‡ g i u d a i c h e e i l g i u d a i s m o c o n t e m p o r a n e o ( L . T r o i a n i ) . I l p o r t o d e l l a v i t t o r i a i m m o r t a l e ( 4 M a c 7 , 3 ) ( G . S c a r p a t ) . L e c o s t r u z i o n i d e l v e r b o ¿ π √ ƒ µ Õ … n e l N u o v o T e s t a m e n t o ( R . P e n n a ) . L a d o m a n d a d i G e s ˘ s u l f i g l i o d i D a v i d M c 1 2 , 3 5 - 3 7 ( G . J o s s a ) . L a L e t t e r a d i G i a c o m o n e l l a t r a d i z i o n e s a p i e n z i a l e e a p o c a l i t t i c a ( R . F a b r i s ) . D i e A u f e r s t e h u n g J e s u C h r i s t i i m E r s t e n P e t r u s b r i e f ( C . W o l f f ) . L a r a p p r e s e n t a z i o n e d e l l a f a l s i t ‡ ( 2 P t 2 , 1 0 b - 2 2 ) ( G . M a r c o n i ) . I I I . L e t t u r e d e l l a B i b b i a n e l l a C h i e s a . D e l t r a d u r r e l a S c r i t t u r a . O v v e r o a l l a r i c e r c a d e i s e n s i p e r d u t i ( P . D e B e n e d e t t i ) . L a S a c r a S c r i t t u r a n e l l a l i t u r g i a . O p e r a t i v i t ‡ e d e f f i c a c i a ( E . M a n i c a r d i ) . C h r i s t o l o g i e d u N o u v e a u T e s t a m e n t e t l i t u r g i e . ( J . S c h l o s s e r ) . A r g o m e n t a z i o n i p a t r i s t i c h e s u l l a v e r i t ‡ . ´ E g o s u m v i a e t v e r i t a s ª ( c f . G v 1 4 , 6 ) i n O r i g e n e e i n A g o s t i n o ( E . D a l C o v o l o ) . A p p u n t i s u i c a r i s m i ( F . M o n t a g n i n i ) . I l c r i s t i a n e s i m o c o m e e r e s i a . A l l a r i c e r c a d e l l o s p e c i f i c o c r i s t i a n o ( C . G h i d e l l i ) . G e s ˘ e l e d o n n e . Q u a l c h e p i s t a m e t o d o l o g i c a ( A . M o d a ) . I n d i c i .
˛ˇ P r e s e n t e s u l l a s c e n a d e g l i s t u d i t e o l o g i c i e b i b l i c i d a l l a f i n e d e g l i a n n i 6 0 , d i r e t t o r e p e r u n d e c e n n i o d i R i v i s t a B i b l i c a , p r e s i d e n t e d e l l A s s o c i a z i o n e B i b l i c a I t a l i a n a ( A B I ) n e l l u l t i m o q u a d r i e n n i o , R i n a l d o F a b r i s s i a v v i c i n a a l c o m p i m e n t o d e i 7 0 a n n i . C o n l a s e r i e d i s t u d i p r e s e n t a t a d a l v o l u m e i l C o n s i g l i o d i p r e s i d e n z a d e l l A B I i n t e n d e o n o r a r e l a m i c o s t i m a t o . L a r i c c h e z z a d e i c o n t r i b u t i o f f e r t i d a i c o l l e g h i o n o r a i l ´ n e o t e s t a m e n t a r i s t a p l e n a r i o ª , c h e s i Ë d e d i c a t o a i d i f f e r e n t i l i b r i d e l N u o v o T e s t a m e n t o c o n i n t e l l i g e n z a e c o n f r u t t o : c i n q u e s a g g i s o n o d e d i c a t i a l l a t r a d i z i o n e s i n o t t i c a , t r e a g l i A t t i d e g l i A p o s t o l i , c i n q u e a l l a t r a d i z i o n e g i o v a n n e a , s e t t e a l l e L e t t e r e , c i n q u e a l l a s t o r i a d e l l i n t e r p r e t a z i o n e .
S o m m a r i o
I n t r o d u z i o n e ( E . M a n i c a r d i ) . P r e s e n t a z i o n e ( S . G r a s s o ) . P r o f i l o b i o g r a f i c o . B i b l i o g r a f i a d i R . F a b r i s . L a t r a d i z i o n e s i n o t t i c a . L e B e a t i t u d i n i e i l P a d r e n o s t r o . C h i a r i m e n t o s t r u t t u r a l e e c o n t e n u t o ( B . E s t r a d a ) . L a s c e l t a d e i v e r i b e n i n e l d i s c o r s o d e l m o n t e . S t u d i o r e d a z i o n a l e d i M t 6 , 1 9 - 3 4 ( E . M a n i c a r d i ) . I l p r o f e t a d i s p r e z z a t o : r i v e l a z i o n e d i D i o e d u r e z z a d i c u o r e n e l d i s c o r s o i n p a r a b o l e M t 1 3 ( G . B e n z i ) . P e r c h È l u o m o n o n s e p a r i q u e l l o c h e D i o c o n g i u n s e . L i n e e d i l e t t u r a d i M a r c o 1 0 , 1 - 1 2 ( E . B o r g h i ) . L a p a r a b o l a d e i v i g n a i o l i o m i c i d i a l i v e l l o d e l G e s ˘ s t o r i c o . C o n t r i b u i t o a l l a r i c e r c a d e l l o s t a d i o p r e r e d a z i o n a l e ( R . D e Z a n ) . Q u e s t i o n i a t t o r n o a l l a t o m b a a p e r t a e v u o t a ( M c 1 6 , 1 - 8 ) ( G . R o s s È ) . L a t r a d i z i o n e g i o v a n n e a . I n p r i n c i p i o e r a l a c o m u n i c a z i o n e : p o l i s e m i a d e l t e r m i n e l o g o s n e l Q u a r t o v a n g e l o ( G v 1 , 1 ) ( S . G r a s s o ) . R i l e t t u r a d e l f o r m u l a r i o g i o v a n n e o a t t i n e n t e l e v e n t o d e l l a r i s u r r e z i o n e d i G e s ˘ . L e s p r e s s i o n e n o n e r a a n c o r a l o S p i r i t o ( G v 7 , 3 9 ) ( M . - L . R i g a t o ) . P e c c a t o e p e c c a t o r i i n G v 9 ( M . M a r c h e s e l l i ) . L o S p i r i t o d i v e r i t ‡ : s t r u t t u r a e m e s s a g g i o d i G v 1 5 , 2 6 - 1 6 , 1 5 ( G . G i u r i s a t o ) . G v 2 0 e L i n c r e d u l i t ‡ d i S . T o m m a s o ( Y . R e d a l i È ) . M i a m i t u p i ˘ d i & . U n a p r o p o s t a p e r G v 2 1 , 1 5 b ( M . O r s a t t i ) . A t t i d e g l i A p o s t o l i . I d u e v o l t i d i u n u n i c o a n n u n c i o . P i e t r o e P a o l o n e g l i A t t i d e g l i a p o s t o l i ( G . P e r e g o ) . A t 8 , 2 6 - 4 0 : M a l a s u a p o s t e r i t ‡ c h i p o t r ‡ m a i d e s c r i v e r l a ? L e p i s o d i o d e l l e u n u c o , u n c a s o s i n g o l a r e d i e v a n g e l i z z a z i o n e ( R . F i l i p p i n i ) . I s a n t i p r o f e t i ( L c 1 , 7 0 A t 3 , 2 1 ; 2 P t 3 , 2 ) . L a s a n t i t ‡ n e l l a m e d i a z i o n e d e l l a p a r o l a d i D i o ( G . G h i b e r t i ) . L e L e t t e r e . L u s o t e o l o g i c o d i k a l e i n k l s i s i n P a o l o ( G . D e V i r g i l i o ) . I n i n t e r i t u m c a r n i s ( 1 C o r 5 , 5 ) ( G . B i g u z z i ) . 1 Q S X I , 2 b - 2 2 : u n a b e r a k a h a l l e o r i g i n i d i E f 1 , 3 - 1 0 ( M . M a r e n c o ) . D a l l a f o r m a d i D i o a l l a f o r m a d i s c h i a v o : d u e c a t e g o r i e c u l t u r a l i s u l l o s f o n d o d i F i l 2 , 6 - 7 ( R . P e n n a ) . L a c o n f o r m a z i o n e a l m i s t e r o p a s q u a l e d i C r i s t o q u a l e e l e m e n t o f o n d a n t e l i d e n t i t ‡ d e l c r e d e n t e P a o l o : F i l 3 , 7 - 1 1 ( S . R o m a n e l l o ) . I l c o m p i m e n t o c r i s t o l o g i c o d e l l A n t i c o T e s t a m e n t o n e l l a L e t t e r a a g l i E b r e i ( F . M a n z i ) . L a P a r o l a d e l l a r i g e n e r a z i o n e n e l l a P r i m a l e t t e r a d i P i e t r o ( E . B o s e t t i ) . S t u d i v a r i . L a s c r i t t u r a n e l l a S c r i t t u r a : i l l e s s i c o d e l m a t e r i a l e s c r i t t o r i o n e l l a B i b b i a g r e c a ( A . P a s s o n i D e l l A c q u a ) . R e s t a a n c o r a q u a l c o s a d e l l e v i t e d i G e s ˘ d e l l a t e o l o g i a l i b e r a l e ? ( G . J o s s a ) . I l p r o b l e m a d e l r a p p o r t o G e s ˘ - P a o l o ( G . B a r b a g l i o ) . L e r a d i c i b i b l i c h e d e l p r e c o n i o p a s q u a l e : l E x u l t e t ( S . A . P a n i m o l l e ) . Q u a n d o s i p u Ú d i r e c h e u n a r t i c o l o Ë m o l t o b i b l i c o ? ( C . B u z z e t t i ) . I n d i c i .
N o t e s u i c u r a t o r i
S a n t i G r a s s o Ë d o c e n t e d i e s e g e s i n e o t e s t a m e n t a r i a p r e s s o l o S t u d i o t e o l o g i c o i n t e r d i o c e s a n o d i G o r i z i a , T r i e s t e e U d i n e .
E r m e n e g i l d o M a n i c a r d i ( 1 9 4 8 ) , i n s i g n e b i b l i s t a , g i ‡ p r e s i d e d e l l o S t u d i o t e o l o g i c o a c c a d e m i c o b o l o g n e s e e r e t t o i n F a c o l t ‡ t e o l o g i c a d e l l E m i l i a - R o m a g n a , Ë r e t t o r e d e l l A l m o C o l l e g i o C a p r a n i c a d i R o m a .
Dei libri storici il volume propone: - testo ebraico (per i libri scritti ebraico): testo masoretico della Biblia Hebraica Stuttgartensia che riporta il Codex Leningradensis B19A(L), datato circa 1008; - testo greco (per i libri scritti in greco): è tratto dalla versione dei Settanta (LXX) che si basa sul Codex Vaticanus, risalente al IV secolo d.C., integrato da altri codici più recenti (Teodoziano, Alessandrino, Sinaitico); - la traduzione interlineare: eseguita a calco, cerca di privilegiare il più possibile gli aspetti morfologico-sintattici del testo ebraico, anche a scapito, in alcuni casi, della semantica. Va letta da destra a sinistra seguendo la direzione dell'ebraico. Conia diversi neologismi che intendono rendere meglio il senso originario; - il testo della Bibbia CEI a piè di pagina con a margine i passi paralleli. Non si tratta di una 'traduzione', ma di un 'aiuto alla traduzione': un utile strumento di facilitazione e sostegno per affrontare le difficoltà dell'ebraico e introdursi nel testo biblico in lingua originale.
L’Apocalisse è essenzialmente celebrazione del Cristo glorificato nella risurrezione. Il riferimento al mistero pasquale di Cristo costituisce per Giovanni, autore di Apocalisse, il modello assoluto per la vita della comunità: attraverso la morte, subìta per non mancare di fedeltà alla testimonianza divina, Gesù ottenne la vita; analogamente la comunità cristiana vive il mistero della redenzione.
Per consolare e incoraggiare i cristiani nella prova Giovanni propone Cristo: lo sconfitto che, in realtà, è il vincitore. Il Risorto garantisce quindi ai discepoli la salvezza, il prendere parte da subito alla sua condizione gloriosa.
Il volume propone un’analisi tematica globale sull’Apocalisse: studia in particolare i modi in cui il testo parla della risurrezione di Cristo, presenta quest’ultima in relazione col fedele credente.
La prima parte affronta il fondamento cristologico del testo giovanneo e delinea i motivi per cui l’opera può essere considerata una celebrazione del Cristo risuscitato; la seconda analizza i grandi ambiti simbolici in cui è possibile riconoscere il rapporto che unisce il cristiano alla vita del Risorto.
Sommario
Presentazione. Introduzione. 1. La presentazione iniziale del Cristo risorto. 2. «Primogenito dei morti». 3. «Testimone» e «principe». 4. L’incontro con il Risorto. 5. La somiglianza con Cristo nella vittoria.
6. L’unione con Cristo nella vita. 7. La simbologia del colore «bianco». 8. Le bianche vesti. 9. L’inaugurazione del Regno. 10. «Chi può resistere?». 11. La «prima risurrezione». Conclusioni. Bibliografia. Indici.
Note sull'autore
Claudio Doglio (Savona, 1959) si è laureato in lettere classiche all’Università di Genova con una tesi sulle antiche traduzioni greche e latine del Salmo 109/110. Presbitero diocesano dal 1985, ha conseguito la licenza al Pontificio Istituto Biblico e il dottorato in teologia biblica alla Pontificia Università Gregoriana con una dissertazione sulla risurrezione di Cristo e dei cristiani nell’Apocalisse. Dal 1988 è docente di Sacra Scrittura presso la Facoltà teologica dell’Italia settentrionale – sezione di Genova. Ha, tra l’altro, pubblicato: Luca. Il Vangelo della mitezza di Cristo (1998); Figure bibliche della misericordia (2000); ha inoltre curato la raccolta di saggi Cristo Omega e Alfa (1999). Dal 2002 è condirettore della rivista Parole di Vita.
Il Lessico concordanziale del Nuovo Testamento siriaco è la raccolta in un unico volume di tutte le forme del NT siriaco per la prima volta pienamente vocalizzate. Le voci vengono distribuite in ordine alfabetico e secondo categorie grammaticali. Il Dizionario ha così un carattere fonologico (guida alla pronuncia) e morfologico (guida al riconoscimento delle forme, in particolare verbali). È inoltre un lessico propedeutico poiché aiuta a familiarizzare progressivamente il lettore con le forme. A motivo delle sue caratteristiche è un utile strumento per chiunque desideri fare una ricerca di tipo grammaticale, oltre che lessicale, sul NT siriaco. Il volume, già pubblicato a Gerusalemme nel 2004, non era mai stato distribuito in Italia. Questa edizione si è resa necessaria perché l'opera, completamente esaurita a Gerusalemme, è ancora richiesto da studenti e cultori della materia.
La Lettera cattolica posta sotto il nome di Giacomo ha una storia travagliata a partire dalla sua recezione nel canone delle scritture cristiane. Il primo scrittore che la menziona come testo sacro è Origene, ma agli inizi del IV secolo Eusebio di Cesarea la ritiene ancora «non autentica». Solo nel sinodo romano del 382 e nei sinodi africani di Ippona (393) e Cartagine (397) è riconosciuta come scritto canonico. Lutero ne contesta l’origine apostolica e il concilio di Trento ne ribadisce la piena canonicità. Passate in secondo piano le discussioni circa il rapporto tra Paolo e Giacomo sul tema della relazione fede-opere, in epoca recente la Lettera di Giacomo resta comunque al centro di un vivace dibattito che riguarda non solo la sua origine storica (autore, destinatari, occasione, scopo…), ma soprattutto il suo genere letterario, la struttura del testo e il suo messaggio teologico.
Il piccolo testo di Giacomo costituisce un vero laboratorio per l’ermeneutica biblica e lo sviluppo del pensiero cristiano. Documentando la fecondità del radicamento dell’esperienza cristiana nella tradizione biblica e giudaica del I secolo, può essere da stimolo al dialogo ebraico-cristiano anche nel tempo attuale. L’innesto del discorso di Giacomo nell’ambiente culturale greco-romano sollecita inoltre a promuovere anche nel nostro tempo un progetto etico sulla base dei valori umani condivisi.
L’introduzione e il commento forniti dall’autore si offrono come un significativo contributo allo studio di questa piccola perla del Nuovo Testamento.
Sommario. Introduzione. 1. «Siate perseveranti nelle prove» (Gc 1,1-18). 2. «Ascoltate e attuate la parola» (Gc 1,19-27). 3. Compite la ‘legge regale’ (Gc 2,1-13). 4. «La fede senza le opere è morta» (Gc 2,14-26). 5. «La lingua infiamma la ruota dell’esistenza» (Gc 3,1-12). 6. «La sapienza dall’alto è pura» (Gc 3,13-18).
7. «Umiliatevi davanti al Signore» (Gc 4,1-12). 8. «E ora a voi, ricchi!» (Gc 4,13-5,6). 9. «Rinfrancate i vostri cuori» (Gc 5,7-2). Bibliografia.
Note sull’autore
Rinaldo Fabris è presidente dell’Associazione Biblica Italiana e dal 1995 dirige Rivista Biblica, strumento scientifico dell’Associazione. Noto sia come studioso sia come divulgatore, presso le EDB ha pubblicato: Lettera di Giacomo e Prima lettera di Pietro. Commento pastorale e attualizzazione (1980), Attualità della lettera agli Ebrei (1985), La Bibbia nell’epoca moderna e contemporanea (ed.) (1992), La tradizione paolina (1995), Lettera ai Filippesi - Lettera a Filemone. Introduzione, versione, commento (2001).
«L’unità dei cristiani può essere concepita in molti modi. Normalmente si pensa che si consegua uniformando gli altri alla nostra ragione, ma questa non è unità, è il suo contrario, è il dominio sull’altro. La vera unità suppone invece l’amore nel rispetto della differenza, l’accettazione delle diversità, intese non più come oggetto di invidia o di appiattimento, ma come ricchezza. Come la mano sinistra non si lamenta perché c’è anche la destra, e le due mani non si lamentano perché ci sono i piedi e gli occhi, ma tutti insieme formano nella diversità un unico corpo, così noi forniamo nella diversità l’unico corpo di Cristo. Chi non accetta la diversità non accetta il corpo di Cristo, non accetta Dio che è altro, la Trinità che sono tre distinti in uno e l’amore che unisce i distinti, quindi nega l’essenza stessa della fede».
Il Vangelo di Matteo, secondo il mirabile commento di Silvano Fausti, porta a scoprire questa verità, che costituisce l'identità dei cristiani.