
˛ˇ N e l l i n v e r n o 1 8 8 6 - 8 7 u n a m i s s i o n e a r c h e o l o g i c a f r a n c e s e s c o p r Ï n e l l a n e c r o p o l i c r i s t i a n a d i A k h m Ó m , n e l l A l t o E g i t t o , u n a n t i c o m a n o s c r i t t o i n l i n g u a g r e c a . P a r t i c o l a r e a t t e n z i o n e d e s t a r o n o i f o g l i 2 - 1 0 c h e p r e s e n t a n o u n a n a r r a z i o n e m u t i l a d e l l a p a s s i o n e e r i s u r r e z i o n e d i G e s ˘ . L a n a r r a z i o n e , p r i v a d i t i t o l o , f u p r e s t o b a t t e z z a t a c o l n o m e d i V a n g e l o d i P i e t r o , g i a c c h È v a r i P a d r i d e l l a C h i e s a i n p a r t i c o l a r e E u s e b i o , O r i g e n e e G i r o l a m o h a n n o f a t t o e s p l i c i t o r i f e r i m e n t o n e i p r o p r i s c r i t t i a l l a c i r c o l a z i o n e d i u n a t a l e o p e r a .
M a q u a l i r a p p o r t i h a q u e s t o V a n g e l o c o n i V a n g e l i c a n o n i c i e c o n l a l e t t e r a t u r a c r i s t i a n a d e i p r i m i s e c o l i ? D o v e e q u a n d o Ë s t a t o c o m p o s t o ? Q u a l i c o r r e n t i d e l c r i s t i a n e s i m o p r i m i t i v o n e s o n o a l l ' o r i g i n e ? L a n a l i s i d e l t e s t o m o s t r a c h e i l V a n g e l o d i P i e t r o Ë i n s i n t o n i a c o n i V a n g e l i s i n o t t i c i p e r l a s c a n s i o n e d e g l i e p i s o d i , e c o n i l V a n g e l o d i G i o v a n n i e l A p o c a l i s s e p e r l a t e o l o g i a . E s s o r i v e l a a n c h e u n a s o r p r e n d e n t e a f f i n i t ‡ c o n v a r i t e s t i d e l l a l e t t e r a t u r a c r i s t i a n a p r i m i t i v a . L a s u a o r i g i n e v a i n d i v i d u a t a n e l l ' a m b i e n t e s i r o - a s i a t i c o e l a d a t a z i o n e p u Ú v e r o s i m i l m e n t e p o r s i t r a l a r e d a z i o n e d e l Q u a r t o V a n g e l o e q u e l l a d e l l e o m e l i e p a s q u a l i d e l I I s e c o l o .
I l t e s t o r i v e l a u n a c e r t a a f f i n i t ‡ c o n i l d o c e t i s m o p e r l a t e n d e n z a a d i m i n u i r e l a r e a l t ‡ d e l l e s o f f e r e n z e d i C r i s t o ; m a s i c a r a t t e r i z z a s o p r a t t u t t o p e r l a f u s i o n e d i d u e e l e m e n t i : i l r i c h i a m o a l l a p r o f e z i e m e s s i a n i c h e e l a c c e n t u a z i o n e d e l l a d i v i n i t ‡ d i C r i s t o c o n v e n a t u r e a p o l o g e t i c h e . I l t r a t t o p e r Ú c h e p i ˘ h a f a t t o p e n s a r e a u n e t e r o d o s s i a d e l V a n g e l o d i P i e t r o Ë l a p r e s e n t a z i o n e d e l l a p a s s i o n e - m o r t e - r i s u r r e z i o n e - g l o r i a d e l K ˝ r i o s i n u n m o d o c o s Ï c o m p e n e t r a t o d a s m i n u i r e l a s t o r i c i t ‡ d e i s i n g o l i m o m e n t i . I n r e a l t ‡ n o n t a c e l a m o r t e d e l K ˝ r i o s : q u e l l o c h e p u Ú a p p a r i r e c o m e ´ c o n f u s i o n e ª Ë s o l o a c c e n t u a z i o n e d e l l a p r o s p e t t i v a g i o v a n n e a , c h e a s s o c i a l ' i n n a l z a m e n t o s u l l a c r o c e a l l a g l o r i f i c a z i o n e , c h e r i c a p i t o l a n e l l a g l o r i a l a p a s s i o n e - m o r t e d e l K ˝ r i o s .
I l v o l u m e , u l t e r i o r e p a s s o a v a n t i n e l l a r i c e r c a r i s p e t t o a l l a p u b b l i c a z i o n e c u r a t a d a l l a s t u d i o s a p e r l e p r e s t i g i o s e ´ S o u r c e s C h r È t i e n n e s ª ( 1 9 7 3 ) , o f f r e u n a m p i a i n t r o d u z i o n e s t o r i c o - l e t t e r a r i a d e l V a n g e l o d i P i e t r o ; n e d ‡ u n a t r a d u z i o n e i n t e g r a l e e f e d e l e ; l o c o m m e n t a v e r s e t t o p e r v e r s e t t o e n e s i n t e t i z z a i t e m i t e o l o g i c i .
N o t e s u l c u r a t o r e
M A R I A G R A Z I A M A R A Ë p r o f e s s o r e e m e r i t o d e l l ' U n i v e r s i t ‡ d i R o m a L a S a p i e n z a , d o v e Ë s t a t a o r d i n a r i o d i S t o r i a d e l c r i s t i a n e s i m o . D a o l t r e v e n t i c i n q u e a n n i o f f r e l a s u a c o l l a b o r a z i o n e a l l ' I s t i t u t o P a t r i s t i c o A u g u s t i n i a n u m . » m e m b r o d e l C o n s i g l i o g e n e r a l e d e l l A s s o c i a t i o n I n t e r n a t i o n a l e d e s … t u d e s P a t r i s t i q u e s . T r a l e s u e p u b b l i c a z i o n i : I m a r t i r i d e l l a v i a S a l a r i a ( e d . c r i t i c a ) , S t u d i u m , R o m a 1 9 6 4 ; L ' E v a n g i l e d e P i e r r e ( t e s t o c r i t i c o , t r a d u z i o n e , c o m m e n t o ) c o l l . ´ S o u r c e s C h r È t i e n n e s ª , C e r f , P a r i s 1 9 7 5 ; R i c c h e z z a e p o v e r t ‡ n e l c r i s t i a n e s i m o p r i m i t i v o , C i t t ‡ N u o v a , R o m a 1 9 8 0 , 3 1 9 9 8 ; A m b r o g i o . L a s t o r i a d i N a b o t h ( e d . c r i t i c a , t r a d u z i o n e , c o m m e n t o ) , J a p a d r e , L A q u i l a 1 9 8 3 , 2 1 9 8 5 ; P a o l o d i T a r s o e i l s u o e p i s t o l a r i o . R i c e r c h e s t o r i c o - e s e g e t i c h e , J a p a d r e , L A q u i l a 1 9 8 3 ; ´ L i n f l u s s o d i P a o l o i n A g o s t i n o ª , i n L e e p i s t o l e p a o l i n e n e i M a n i c h e i , n e i D o n a t i s t i , n e l p r i m o A g o s t i n o , I s t i t u t o P a t r i s t i c o A u g u s t i n i a n u m , R o m a 1 9 8 9 , 2 2 0 0 0 ; E r a s m o d a R o t t e r d a m . P a r a f r a s i d e l l a L e t t e r a a i R o m a n i , J a p a d r e , L A q u i l a 1 9 9 0 ; A g o s t i n o i n t e r p r e t e d i P a o l o , E d . P a o l i n e , M i l a n o 1 9 9 3 .
La Lettera cattolica posta sotto il nome di Giacomo ha una storia travagliata a partire dalla sua recezione nel canone delle scritture cristiane. Il primo scrittore che la menziona come testo sacro è Origene, ma agli inizi del IV secolo Eusebio di Cesarea la ritiene ancora «non autentica». Solo nel sinodo romano del 382 e nei sinodi africani di Ippona (393) e Cartagine (397) è riconosciuta come scritto canonico. Lutero ne contesta l’origine apostolica e il concilio di Trento ne ribadisce la piena canonicità. Passate in secondo piano le discussioni circa il rapporto tra Paolo e Giacomo sul tema della relazione fede-opere, in epoca recente la Lettera di Giacomo resta comunque al centro di un vivace dibattito che riguarda non solo la sua origine storica (autore, destinatari, occasione, scopo…), ma soprattutto il suo genere letterario, la struttura del testo e il suo messaggio teologico.
Il piccolo testo di Giacomo costituisce un vero laboratorio per l’ermeneutica biblica e lo sviluppo del pensiero cristiano. Documentando la fecondità del radicamento dell’esperienza cristiana nella tradizione biblica e giudaica del I secolo, può essere da stimolo al dialogo ebraico-cristiano anche nel tempo attuale. L’innesto del discorso di Giacomo nell’ambiente culturale greco-romano sollecita inoltre a promuovere anche nel nostro tempo un progetto etico sulla base dei valori umani condivisi.
L’introduzione e il commento forniti dall’autore si offrono come un significativo contributo allo studio di questa piccola perla del Nuovo Testamento.
Sommario. Introduzione. 1. «Siate perseveranti nelle prove» (Gc 1,1-18). 2. «Ascoltate e attuate la parola» (Gc 1,19-27). 3. Compite la ‘legge regale’ (Gc 2,1-13). 4. «La fede senza le opere è morta» (Gc 2,14-26). 5. «La lingua infiamma la ruota dell’esistenza» (Gc 3,1-12). 6. «La sapienza dall’alto è pura» (Gc 3,13-18).
7. «Umiliatevi davanti al Signore» (Gc 4,1-12). 8. «E ora a voi, ricchi!» (Gc 4,13-5,6). 9. «Rinfrancate i vostri cuori» (Gc 5,7-2). Bibliografia.
Note sull’autore
Rinaldo Fabris è presidente dell’Associazione Biblica Italiana e dal 1995 dirige Rivista Biblica, strumento scientifico dell’Associazione. Noto sia come studioso sia come divulgatore, presso le EDB ha pubblicato: Lettera di Giacomo e Prima lettera di Pietro. Commento pastorale e attualizzazione (1980), Attualità della lettera agli Ebrei (1985), La Bibbia nell’epoca moderna e contemporanea (ed.) (1992), La tradizione paolina (1995), Lettera ai Filippesi - Lettera a Filemone. Introduzione, versione, commento (2001).
«La Lettera ai Romani è il primo scritto neotestamentario di cui ci sia pervenuto un commento completo, condotto a termine verso il 243 dal grande alessandrino Origene. Da allora ad oggi i lavori su questo testo epistolare si sono moltiplicati in forma esponenziale, attestando l’enorme importanza dello scritto paolino per la fede, per la teologia e per la spiritualità cristiane, oltre che più in generale per il pensiero della cosiddetta civiltà occidentale. In particolare esso contrassegnò alcune ore decisive della storia della Chiesa, dalla conversione di sant’Agostino sul finire del sec. IV fino al commento epocale di Karl Barth agli inizi del sec. XX che marcò una svolta rispetto alla cosiddetta ‘teologia liberale’, per non dire di Lutero e del concilio di Trento nel sec. XVI». (dall’Introduzione).
Il volume costituisce il frutto maturo di anni di ricerca e di insegnamento sulle lettere di Paolo: di Romani presenta un’introduzione ampia e documentata, nonché la traduzione e un commento approfondito dei primi cinque capitoli. Il difficile testo della Lettera nella sua oggettività costituisce la materia prima dell’evento di comunicazione messo in atto tra Paolo e i Romani: arrivare a conoscerlo fin dentro le sue pieghe più minute è l’impresa che l’autore si accinge a intraprendere.
Sommario
Prefazione. Bibliografia. Introduzione generale. 1. I destinatari. 2. Il mittente. 3. La lettera. Commento. Il prescritto (1,1-7). Il ringraziamento iniziale (1,8-15). Il tema/tesi: l’evangelo rivela la giustizia salvifica di Dio ugualmente per Giudei e Gentili (1,16-17). La giustizia di Dio: antitesi tra quella retributiva e quella evangelica (1,18-5,21).
Note sull'autore
Romano Penna (Castiglione Tinella - CN, 1937), sacerdote della diocesi di Alba, è professore ordinario di Nuovo Testamento alla Pontificia Università Lateranense; tiene corsi anche in altre Università pontificie e all’Università di Urbino. È stato professore invitato al Pontificio Istituto Biblico di Roma e allo Studium Biblicum Franciscanum di Gerusalemme ed è membro del consiglio di presidenza dell’ABI. Tra le sue pubblicazioni: Lo Spirito di Cristo. Cristologia e pneumatologia secondo una originale formulazione paolina, Paideia, Brescia 1976; Il “mysterion” paolino: traiettoria e costituzione, Paideia, Brescia 1978; L’ambiente storico-culturale delle origini cristiane. Una documentazione ragionata, EDB, Bologna 1984 (42000; trad. spagnola: Bilbao 1994); Lettera agli Efesini. Introduzione, versione, commento, EDB, Bologna 22001; Letture evangeliche. Saggi di esegesi sui quattro vangeli, Borla, Roma 1989; L’apostolo Paolo. Studi di esegesi e teologia, San Paolo, Cinisello Balsamo 1991 (trad. inglese in due volumi: Collegeville, Minnesota 1996); Paolo di Tarso. Un cristianesimo possibile, San Paolo, Cinisello Balsamo 1992 (32000; trad. spagnola: Madrid 1993; coreana: Seoul 1997); I ritratti originali di Gesù il Cristo. Inizi e sviluppi della cristologia neotestamentaria, 2 volumi, San Paolo, Cinisello Balsamo 32001 e 22003; Vangelo e inculturazione. Studi sul rapporto tra rivelazione e cultura nel Nuovo Testamento, San Paolo, Cinisello Balsamo 2001; Il DNA del cristianesimo. L’identità cristiana allo stato nascente, San Paolo, Cinisello Balsamo 2004; ha curato inoltre Le origini del cristianesimo. Una guida, Carocci, Roma 2004.
La Lettera di Giuda è tra i libri più dimenticati del Nuovo Testamento, quarto in ordine alla brevità – dopo la Terza e la Seconda lettera di Giovanni e la Lettera di Paolo a Filemone –, scritto probabilmente da un giudeo ellenista dallo stile qualitativamente buono, conciso, sobrio ed elegante.
La Seconda lettera di Pietro fu accolta con fatica nel canone delle Scritture. Origene ha dei dubbi sulla sua autenticità, Eusebio la considera non petrina e la inserisce tra i libri discussi. Il suo stile appare sorprendentemente accurato nella redazione: vocabolario scelto, buon uso della lingua greca, pur con tracce di semitismi che ne denunciano un’anima giudea.
La presentazione in un unico volume di questi due brevi testi del Nuovo Testamento trova giustificazione nella riconosciuta affinità che essi presentano: «di particolare interesse in 2Pt è la dipendenza ormai universalmente riconosciuta da Gd: su venticinque versetti di Gd diciannove si ritrovano in 2Pt; spesso vengono usate le stesse parole e il medesimo ordine».
Va da sé che l’esame delle due lettere, molto accurato dal punto di vista filologico e strutturale, è stato condotto nel rispetto di differenze e originalità, sia sul piano teologico, sia nei motivi redazionali e stilistici.
La trattazione è articolata nelle seguenti parti: A) Il testo: trasmissione, lingua, stile; genere letterario; struttura;
B) I testi: rapporto con gli altri scritti del NT e con la letteratura cristiana ed ebraica coeva; C) I personaggi: autore, destinatari e avversari; D) La traduzione e il commento, proposto pericope per pericope. Ogni paragrafo è corredato da dettagliate indicazioni bibliografiche.
Sommario
Lettera di Giuda. Introduzione. A. Il testo. B. I testi. C. I personaggi. Commento. I. L’indirizzo (Gd 1-2). II. Lo scopo e il motivo (Gd 3-4). III. L’accusa (Gd 5-16). IV. La parenesi (Gd 17-23). V. La dossologia. Seconda lettera di Pietro. Introduzione. A. Il testo. B. I testi. C. I personaggi. Commento. I. L’indirizzo (2Pt 1,1-2). II. Appello alla virtù e alla conoscenza (2Pt 1,3-21). III. La polemica contro i falsi maestri (2,1-22). IV. Il giorno del Signore (2Pt 3,1-18). Bibliografia. Indici.
Note sul curatore
Gilberto Marconi è professore associato di letteratura cristiana antica presso l’Università del Molise. Le lettere cattoliche di Giacomo, Pietro e Giuda sono gli ambiti privilegiati della sua ricerca. Per i tipi delle EDB ha pubblicato: Omelie e catechesi cristiane nel I secolo (1994); I volti di Giobbe. Percorsi interdisciplinari in collaborazione con Cristina Termini (2003).
Descrizione dell'opera
Tra le lettere paoline, la Seconda ai Corinzi è ritenuta quella più personale per l’appassionato coinvolgimento dell’Apostolo che si coglie tra le righe. Vi si percepisce infatti lo zelo per l’annuncio del vangelo, il desiderio di scrivere nei cuori dei destinatari parole di salvezza, affinché essi siano resi partecipi con la grazia dello Spirito Santo della novità dell’amore trinitario di cui Paolo si sente ambasciatore e servo.
Come per le altre lettere, è tuttavia difficile cogliere il contesto storico e socio-culturale in cui il testo è maturato. Il volume tenta di ricrearlo per poter decifrare il messaggio dell’Apostolo: i rapporti tra Paolo e la comunità di Corinto segnano infatti ogni riga dello scritto. La teologia della lettera è stata individuata dal commentatore in tre grandi temi: il contesto trinitario, il ministero apostolico, il servizio nella comunità della nuova alleanza.
Sommario
Introduzione. 1. Corinto. 2. Paolo a Corinto. 3. La Seconda lettera ai Corinzi. Commento. Il saluto e la benedizione (1,1-11). Prima parte (1,12-7,16): l’identità dell’apostolo. 1. Il vanto di Paolo e i rapporti con i Corinzi (1,12-2,13). 2. L’autenticità del ministero di Paolo (2,14-7,13). 3. Il clima di fiducia e comunione tra Paolo e i Corinzi (7,4-16). Seconda parte (8,1-9,15): la colletta da inviare a Gerusalemme. 1. Appello alla comunità di Corinto per la colletta (8,1-24). 2. Lo scopo della missione e il significato teologico della colletta (9,1-15). Terza parte (10,1-13,10): Paolo e gli avversari. 1. Le accuse (10,1-18). 2. Il confronto con i super-apostoli (11,1-21). 3. La debolezza dell’apostolo (11,22-12,10). 4. Il comportamento di Paolo e di Tito (12,11-18). 4. Il prossimo viaggio pastorale (12,19-13,10). La conclusione epistolare (13,11-13). Bibliografia. Indici.
Note sull'autore
Giacomo Lorusso (Gravina in Puglia - BA 1959), presbitero della diocesi di Altamura-Gravina-Acquaviva delle fonti, insegna esegesi biblica presso la Facoltà Teologica Pugliese. Ha pubblicato il volume Il ministero pasquale in 2Cor 1-7 (Roma, 2001) e articoli a carattere esegetico su varie riviste. È membro del comitato di redazione della Rivista di Scienze Religiose.
Descrizione dell'opera
«La Lettera ai Romani è il primo scritto neotestamentario di cui ci sia pervenuto un commento completo, condotto a termine verso il 243 dal grande alessandrino Origene. Da allora ad oggi i lavori su questo testo epistolare si sono moltiplicati in forma esponenziale, attestando l'enorme importanza dello scritto paolino per la fede, per la teologia e per la spiritualità cristiane, oltre che più in generale per il pensiero della cosiddetta civiltà occidentale. In particolare esso contrassegnò alcune ore decisive della storia della Chiesa, dalla conversione di sant'Agostino sul finire del sec. IV fino al commento epocale di Karl Barth agli inizi del sec. XX, che marcò una svolta rispetto alla cosiddetta 'teologia liberale', per non dire di Lutero e del concilio di Trento nel sec. XVI» (dall'Introduzione del vol. I).
Il difficile testo della Lettera nella sua oggettività costituisce la materia prima dell'evento di comunicazione messo in atto tra Paolo e i Romani: arrivare a conoscerlo fin dentro le sue pieghe più minute è l'impresa che l'autore ha portato a felice compimento con quest'opera, ora raccolta in un unico volume. Nel complesso, il lavoro di Penna costituisce il frutto maturo della sua ricerca e del suo insegnamento sulle lettere di Paolo.
Sommario
Prefazione. Abbreviazioni. Bibliografia. Introduzione generale. 1. I destinatari. 2. Il mittente. 3. La lettera. Commento. Il prescritto (1,1-7). Il ringraziamento iniziale (1,8-15). Parte I (1,16-11-36): i costitutivi fondamentali dell'identità cristiana. 1. La giustizia di Dio: antitesi tra quella retributiva e quella evangelica (1,18-5,21). 2. Il battezzato è inserito in Cristo e condotto dallo Spirito (6,1-8,36). 3. Il rapporto tra il popolo di Israele e l'evangelo (9,1-11,36). Parte II (12,1-15,13): la componente etica dell'identità cristiana. 1. Lavita di relazione della comunità cristiana e le sue motivazioni (12,3-13,14). 2. Il caso concreto del rapporto tra cristiani deboli e forti (14,1-15,6). 3. Conclusione. Imitare Cristo che accoglie giudei e gentili (15,7-13). Conclusione della Lettera (15,14-16,27). Indici.
Note sull'autore
Romano Penna, professore emerito di Nuovo Testamento nelle Università Pontificie, è studioso di scienze bibliche con autorevolezza internazionale. Le sue pubblicazioni gravitano attorno a due poli: la complessa figura di Paolo di Tarso e il rapporto tra il cristianesimo delle origini e i suoi interlocutori giudaici ed ellenistici. Presso le EDB ha pubblicato: L'ambiente storico-culturale delle origini cristiane (1984 52006), Lettera agli Efesini. Introduzione, versione e commento (1988 22001), Lettera ai Romani. Introduzione, versione e commento (3 voll., 2004-2008), Paolo scriba di Gesù (2009), L'Evangelo come criterio di vita. Indicazioni paoline (2009) e, insieme a R. Cantalamessa e G. Segalla, Gesù di Nazaret tra storia e fede (2009); inoltre ha curato: Antipaolinismo: reazioni a Paolo tra il I e il II secolo (1989), Il giovannismo alle origini cristiane (1991), Il profetismo da Gesù di Nazaret al montanismo (1993), Apocalittica e origini cristiane (1995), Qumran e le origini cristiane (1997) e Fariseismo e origini cristiane (1999).
Opera di riferimento per la sua originalità e precisione esegetica, il commentario di p. Aletti esamina e discute le recenti interpretazioni sull'organizzazione e i temi strutturanti la Lettera ai Colossesi. Ha quindi il merito di far progredire, e in modo determinante, in parecchi punti l'interpretazione del testo.
Oltre all'aggiornamento della bibliografia, di questa nuova edizione va segnalata la novità della parte conclusiva, in cui l'autore sintetizza i risultati della sua ricerca: i temi portanti della lettera, l'«errore» di Colossi, lo specifico teologico di Colossesi (l'uso di mysterion, le categorie soteriologiche, le motivazioni cristologiche), l'autenticità della lettera.
JEAN-NOËL ALETTI è docente di Nuovo Testamento al Pontificio Istituto Biblico di Roma, ove è stato anche decano. È noto per la sua competenza in narratologia; specialista di Paolo, tra le sue opere ricordiamo: Gesù Cristo: l'unità del Nuovo Testamento?, Roma 1995; La Lettera ai Romani e la giustizia di Dio, Roma 1997; presso le EDB ha pubblicato Il racconto come teologia. Studio narrativo del terzo Vangelo e del libro degli Atti degli Apostoli (2009).
Frutto della proficua collaborazione tra Giuseppe Barbaglio e Luigi Commissari, il volume offre al lettore un’introduzione essenziale e chiarissima, nonché una traduzione di tutti i Salmi, corredata, ove necessario, di brevissime note testuali.
«Si diede inizio alla nuova versione. Che c’era di nuovo? È possibile stare in un discorso non difficile e non lontano dal vero: considerare un testo, in particolare un testo poetico, quale brano d’esistenza vissuta; dare a tale brano d’esistenza vissuta un sincero vissuto nuovo. Quindi tener ferma una sicura fedeltà, ma pur senza tradirla, osare anche, in un modo che ha dell’arcano, un superamento entro una soggettività nuova, entro una nuova umanità» (dalla Presentazione di L. Commissari).
La traduzione procede in stretta aderenza con l’ebraico ed è tutta tesa a rendere l’efficacia e l’asprezza di una lingua senza astratti e senza subordinazioni nel periodare. Ne scaturisce una versione poetica, fedele ed efficace nella resa, capace di svelare concetti e immagini altrimenti irrimediabilmente perduti.
Sommario
Presentazione (L. Commissari). Introduzione. 1. L’origine. 2. Storia dell’interpretazione. 3. Gli inni. 4. I canti individuali di lamento, ringraziamento e fiducia. 5. I canti collettivi di lamento, ringraziamento e fiducia. 6. I salmi regali. 7. I salmi di Sion. 8. I salmi sapienziali o didattici. 9. Lettura cristiana. Salmi.
Note sugli autori
Giuseppe Barbaglio (1934-2007), studioso di scienze bibliche, ha curato presso le EDB due collane di argomento biblico: La Bibbia nella storia e Scritti delle origini cristiane (con R. Penna); ha curato Schede bibliche pastorali (8 voll.), La spiritualità del Nuovo Testamento e l’edizione greco-italiano del Merk; è autore di La Prima lettera ai Corinzi. Introduzione, versione, commento (22005), La teologia di Paolo. Abbozzi in forma epistolare (22001), Gesù ebreo di Galilea. Indagine storica (52005); Il pensare dell’apostolo Paolo (22005); insieme a P. Stefani: Davanti a Dio. Il cammino spirituale di Mosè, di Elia e di Gesù (22001). Ha inoltre curato insieme a R. Fabris e B. Maggioni la traduzione e il commento de I Vangeli, Cittadella, Assisi 1978 e ha pubblicato: Paolo di Tarso e le origini cristiane, Cittadella, Assisi, 32002; Le lettere di Paolo, 2 voll., Borla, Roma, 21990; Dio violento? Lettura delle scritture ebraiche e cristiane, Cittadella, Assisi, 1991; San Paolo, Lettere, 2 voll., Biblioteca Universale Rizzoli, Milano 1997, di cui ha curato l’introduzione e la traduzione.
Luigi Commissari collabora a riviste di filosofia e poesia; fa parte della redazione di Kamen’.
Insieme, i due autori hanno pubblicato Canti d’amore nell’antico Israele. Traduzione poetica del Cantico dei cantici (EDB, Bologna 2004) e hanno curato, con E. Galbiati, l’edizione dei Salmi (Morcelliana, Brescia 1972).
L'Apocalisse appare a prima vista come un libro misterioso, evocante mondi fantastici, ma in realtà tramanda un messaggio che è in presa diretta con i fatti della storia del suo e del nostro tempo. L'autore, uno dei massimi esperti viventi in materia, accosta il testo dell'Apocalisse con approccio accademico, globale e sistematico, salvaguardando in maniera esemplare uno stile semplice e accessibile anche ai non specialisti. La sua indagine riguarda dapprima la struttura letteraria, l'uso del simbolismo, gli schemi interpretativi indispensabili per entrare in contatto con il messaggio; segue poi puntualmente e sistematicamente lo svolgimento del testo, ne fa emergere le idee teologiche e indica le implicazioni pastorali che ne derivano.
Il titolo del volume riproduce quello dell'originale greco Apocalisse di Giovanni e ne esplicita il contenuto mediante le prime parole del testo: Apocalisse di Gesù Cristo. Per l'autore di Apocalisse, che si attribuisce il nome di Giovanni, non c'è quindi altra rivelazione che non sia di Gesù Cristo.
Grande conoscitore dell'opera giovannea, Simoens dichiara esplicitamente che «studiare l'Apocalisse dopo aver frequentato a lungo san Giovanni apre piste stimolanti. Gli orizzonti del Vangelo di Giovanni si allargano; quelli dell'Apocalisse pure. Mediante il ricorso a generi letterari diversi, e anche grazie a questa diversità, le due raccolte si illuminano a vicenda. Dimostrano un'evidente parentela» (dalla Prefazione).
Lo studio si articola in due sezioni: quella dedicata alla traduzione ne propone una molto prossima all'originale greco, nel convincimento che, malgrado le asprezze della resa italiana, sono proprio alcuni dettagli della lingua greca a trasmettere una visione corretta del testo. La sezione dedicata all'interpretazione non costituisce un commento da affiancare ai molti già esistenti, ma ha la peculiarità di offrire un'interpretazione antropologica e teologica del testo.
Sommario
Prefazione. I. Una traduzione. Presentazione. Apocalisse di Giovanni: una struttura letteraria. Apocalisse di Giovanni. II. Un'interpretazione. 1. L'Apocalisse di Gesù Cristo secondo Giovanni. 2. Il Prologo e la Prima Visione (Ap 1). 3. Le sette lettere alle Chiese (Ap 2-3). 4. Visione del trono e di Colui che è seduto sul trono. I ventiquattro anziani e i quattro viventi (Ap 4). 5. Visione del libro sigillato con i sette sigilli, di un angelo e di un agnello immolato (Ap 5). 6. Visione dell'Agnello che apre i sette sigilli (Ap 6). 7. Il settimo sigillo (Ap 7,1-8,1). 8. Visione degli angeli con le prime sei trombe (Ap 8,2-9,21). 9. Visione dell'angelo con il piccolo libro aperto (Ap 10). 10. La misurazione del tempio. I due testimoni. La settima tromba (Ap 11). 11. Visione della donna e del drago (Ap 12). 12. Le due bestie e l'agnello (Ap 13,1-14,5). 13. L'ora del giudizio di Dio. Visione (Ap 14,6-20). 14. Le sette coppe con i sette flagelli (Ap 15-16). 15. Il giudizio e il discernimento della prostituta (Ap 17). 16. Caduta di Babilonia e giudizio (Ap 18). 17. Le nozze dell'Agnello (Ap 19,1-10). 18. Sette visioni (Ap 19,11-20,15). 19. Il cielo nuovo, la terra nuova e la Gerusalemme celeste (Ap 21,1-22,5). 20. Epilogo (Ap 22,6-21). 21. Conclusione. Glossario. Bibliografia. Indici.
Note sull'autore
Yves Simoens, nato nel 1942 a Kinshasa (Congo), sacerdote gesuita, insegna Sacra Scrittura al Centre Sèvres di Parigi e al Pontificio Istituto Biblico di Roma. Conduce la sua attività pastorale (ritiri ignaziani e accompagnamento spirituale) soprattutto in Belgio, Francia, nell'Africa centrale e ad Haiti. Nella sua attività, sia accademica sia pastorale, e nelle sue pubblicazioni traspare un'attenzione costante al rapporto tra l'Antico e il Nuovo Testamento, visto come atto di nascita del Cristo in ogni lettore o lettrice della Bibbia, e come fondamento di ogni relazione autentica. Presso le EDB ha pubblicato: Secondo Giovanni. Una traduzione e un'interpretazione (2000; 22002), Entrare nell'Alleanza. Un'introduzione al Nuovo Testamento (2003), Il Libro della Pienezza. Il Cantico dei Cantici. Una lettura antropologica e teologica (2005), Il corpo sofferente. Dall'uno all'altro Testamento (2006).
Descrizione dell'opera
L'autore, tra i più importanti studiosi viventi degli scritti giovannei, sviluppa la spiegazione delle tre Lettere di Giovanni su quattro livelli: 1) il testo viene presentato pericope per pericope in una traduzione propria; 2) le idee portanti e gli elementi letterari della pericope sono subito messi in evidenza; 3) l'indagine procede in maniera analitica versetto per versetto; 4) le implicazioni che il contenuto teologico della pericope ha per la fede e per la vita ecclesiale di oggi vengono opportunamente sottolineate.
La versione italiana del commentario, nato in lingua tedesca, è arricchita da un capitolo finale di bibliografia aggiornata, che include anche i titoli più recenti.
Sommario
Prefazione all'edizione tedesca. Prefazione all'edizione italiana. I. La Prima lettera di Giovanni. Introduzione. 1. Carattere letterario e unitarietà. 2. Struttura. 3. Rapporti col Vangelo di Giovanni. 4. Gli oppositori. 5. I destinatari. 6. Carattere teologico. 7. Autore. 8. Epoca e luogo di composizione. Traduzione e commento. L'introduzione della lettera: proposito e contenuto dello scritto (1,1-4). Excursus: il «noi» nel prologo della Prima lettera di Giovanni. 1. Prima serie di criteri per la comunione con Dio e per la vita (1,5-2,27). 2. Seconda serie di criteri per la comunione con Dio e per la vita (2,28-4,6). 3. Terza serie di criteri per la comunione con Dio e per la vita (4,7-5,13). La chiusura della lettera: esortazioni e riassunto finali (5,14-21). II. La Seconda lettera di Giovanni. Introduzione. 1. Carattere e forma letteraria. 2. Occasione e fine. 3. Attestazione e ricezione. Traduzione e commento. III. La Terza lettera di Giovanni. Introduzione. 1. Carattere e forma letteraria. 2. Occasione e fine. 3. Attestazione e ricezione. Traduzione e commento. Abbreviazioni e sigle dell'edizione italiana. Bibliografia. Indice dei passi. Indice dei nomi.
Note sull'autore
Johannes Beutlersj (Amburgo 1933), entrato nella Compagnia di Gesù nel 1954 e ordinato sacerdote nel 1963, è stato professore di esegesi del Nuovo Testamento al Pontificio Istituto Biblico (Roma), dopo aver insegnato all'Istituto di filosofia e teologia Sankt Georgen (Francoforte sul Meno) e alla Pontificia Università Gregoriana, di cui è stato vice rettore dal 1998 al 2000. Tra i massimi studiosi degli scritti giovannei, fra le sue pubblicazioni sull'argomento ricordiamo: Martyria (1972), Habt keine Angst - Gv 14 (1984), Studien zu den johanneischen Schriften (1998), L'ebraismo e gli ebrei nel Vangelo di Giovanni (2007).
Descrizione dell'opera
«Una massa rilevante di scritti cristiani, nati soprattutto dalla pietà popolare ma anche da ambiti colti, furono ben presto emarginati e contestati, nonostante rivendicassero il desiderio di allinearsi e di completare i libri canonici. Questa esclusione, per altro spesso motivata dalla loro discutibile qualità teologica e dalla loro fantasiosa creatività storica, non ne impedì l'ingresso nella devozione popolare, nella stessa storia della teologia, nella liturgia e soprattutto nella tradizione artistica dei secoli successivi» (dalla Prefazione di mons. G. Ravasi).
Il volume presenta l'immagine di Gesù che si ricava esclusivamente dalle fonti evangeliche apocrife, mostrando come i singoli autori o gruppi di autori, i cui Vangeli non vennero accolti nel canone delle Sacre Scritture, avevano recepito le vicissitudini della sua vita.
La presenza di un vasto repertorio iconografico a corredo del volume ne fa un oggetto elegante, un regalo ideale.
Sommario
Il mondo affascinante e vario degli apocrifi. (mons. G. Ravasi). Prologo. 1. Da dove viene questo bambino? 2. La nascita prodigiosa dell'eroe. 3. Giorni di gloria e di persecuzione. 4. Un ritorno avventuroso - La fine di Giuseppe. 5. Spostamenti e vicende singolari. 6. Gesù, le donne e la sessualità. 7. Una tragedia annunciata. 8. La discesa agli inferi. La fine dei persecutori e la dormizione di Maria. 10. Gli insegnamenti segreti di Gesù. Epilogo.
Note sull'autore
ANTONIO PIÑERO è docente di filologia del Nuovo Testamento all'Università Complutense di Madrid, specialista di lingua e letteratura del cristianesimo primitivo. È editore e traduttore di testi antichi, tra cui Todos los evangelios, canónicos y apócrifos. Traducción íntegra de las lenguas originales de todos los textos evangélicos conocidos,Editorial Edaf, Madrid 2009, e responsabile della monumentale edizione degli Apócrifos del Antiguo Testamento diretta da A. Díez Macho. Ha al proprio attivo quasi una trentina di volumi sul Nuovo Testamento e il cristianesimo delle origini.