Quando si affronta il tema dell'educazione alla fede in famiglia le domande che spesso si pongono sono:"Come formare dei bambini? Come creare spazi per cui i bambini possano assimilare il Vangelo, la Buona Notizia in 'modo naturale' senza forzature? Come essere comunità cristiana con bambini?".E più ampiamente:"Quali scelte fare per poter essere discepoli del Signore in modo serio, come famiglia? Da quali rischi maggiormente dobbiamo guardarci? O, in altri termini, cosa vuol dire essere famiglia cristiana oggi, così che sia un luogo di educazione alla fede?".Si richiederebbe un volume per poter rispondere; non sono in grado di farlo e d'altra parte ci sono molti ottimi libri in circolazione. Mi limito a qualche tentativo di risposta o meglio a qualche appunto che può servire a chi lo desidera, per essere provocato a pensare, pregare, leggere, confrontarsi su questi argomenti per arrivare a dare sue risposte.
I cinquant’anni di attività del ‘Centro di documentazione’ ora ‘Istituto per le scienze religiose’ di Bologna, ideato da Giuseppe Dossetti, sono occasione per una riflessione. Nel clima buio e difficile degli anni ’50, Dossetti ebbe infatti il coraggio di dare vita a una realtà che si annovera oggi tra le più importanti a livello europeo: suoi sono il progetto comunitario, l’ispirazione spirituale, la caratterizzazione laicale, l’impostazione culturale, lo stile di sobrietà, la scelta di Bologna e persino il disegno della biblioteca. Egli «prefigurava un modello di istituto di ricerca libero e agile, capace di realizzare un impegno generoso, pieno e creativo, quanto “leggero” nella struttura. Questi sono, e restano per il futuro, i tratti fondamentali e irrinunciabili dell’identità di questa realtà, come esperienza di un tipo nuovo di istituzione di ricerca della stagione post-università che superi il pantano della ripetizione, magari erudita, e concorra a una cultura creativa» (A. e G. Alberigo). Il volume presenta una Breve cronologia di un cinquantennio, integrata da numerosi documenti – inediti o poco noti, anche dello stesso Dossetti – relativi soprattutto alle origini dell’iniziativa, ed è arricchito dalla testimonianza di due collaboratori della prima ora: Franca Magistretti e Giuseppe Alberigo.
Sommario
Premessa. Saluto del Magnifico Rettore. Saluto del Presidente della Commissione Europea. Testimonianza in occasione del 50° del Centro (F. Magistretti). Riflessioni (brevi) su un cinquantennio 1953-2003 (A. e G. Alberigo). Breve cronologia di un cinquantennio 1953-2003. Premessa. L’iniziativa di Dossetti e l’impianto della Biblioteca (1953-1957). Ricerca e/o monachesimo (1957-1959). La stagione del Vaticano II (1959-1968). Analisi critica del progetto di Lex Ecclesiae Fundamentalis (1969-1973). Secondo inizio: Progetto «Cristianità» (1974-1986). Storia del concilio Vaticano II - Giovanni XXIII (1987-2000). Conciliarità e sinodalità (2001-). Documenti. Pubblicazioni. Indici.
Note sul curatore
Giuseppe Alberigo,
nato nel 1926, è ordinario emerito di storia della Chiesa all’Università di Bologna, segretario dell’Istituto per le scienze religiose, direttore della rivista Cristianesimo nella storia. Ha ricevuto lauree honoris causa in teologia dalle università di Monaco di Baviera, di Strasburgo e di Münster. Ha collaborato alla preparazione della documentazione per la causa di beatificazione di Giovanni XXIII.
Tra le pubblicazioni più recenti: Giovanni XXIII. Profezia nella fedeltà, Brescia 1978; Fede Tradizione Profezia. Studi su Giovanni XXIII e sul Vaticano II, Brescia 1984; Il Vaticano II e la Chiesa, Brescia 1985; Papa Giovanni, Bari-Roma 1987; La Chiesa nella storia, Brescia 1988; Chiese italiane e concilio. Esperienze pastorali nella Chiesa italiana tra Pio XII e Paolo VI, Genova 1988; Nostalgie di unità. Saggi di storia dell’ecumenismo, Genova 1989; Il cristianesimo in Italia, Roma-Bari 1989; «Con tutte le tue forze». I nodi della fede cristiana oggi. Omaggio a Giuseppe Dossetti, Genova 1993; Storia dei Concili ecumenici, Brescia 21993; Chiesa e papato nel mondo contemporaneo, Bari-Roma 1990; Papa Giovanni (1881-1963), EDB, Bologna 2000. Dirige la Storia del Concilio Vaticano II (1959-1965) in 5 volumi pubblicata contemporaneamente in 6 lingue dal 1996, ed. it. Il Mulino, Bologna.
˛ˇ A v e n t i c i n q u e a n n i d a l l a s u a f o n d a z i o n e ( 1 9 7 5 ) , n e l 2 0 0 0 l I T C - i s r ´ C e n t r o p e r l e S c i e n z e R e l i g i o s e ª i n T r e n t o s i Ë d o t a t o d i u n o s t r u m e n t o c h e , a n n o d o p o a n n o , n e r i f l e t t a l e s c e l t e t e m a t i c h e e i l p r o f i l o e n e l q u a l e f a r c o n f l u i r e g l i s t u d i e l e r i c e r c h e d i q u a n t i g r a v i t a n o a t t o r n o a d e s s o . E s c e o r a i l q u i n t o t o m o , r e l a t i v o a l 2 0 0 4 . L a r t i c o l a z i o n e d e g l i A n n a l i p r e v e d e q u a t t r o s e z i o n i e n t r o c u i o r d i n a r e i v a r i c o n t r i b u t i :
i d i a l o g h i , r i g u a r d a n t i l e r e l i g i o n i e i s a p e r i p r o f a n i , i l r a p p o r t o t r a t e c n i c a , s c i e n z e n a t u r a l i e d i s c o r s o r e l i g i o s o , i l c o n f r o n t o a n t r o p o l o g i a - t e o l o g i a , t e m a t i c h e e c u m e n i c h e e r a p p o r t o t r a l e r e l i g i o n i , i l d i a l o g o i n t e r r e l i g i o s o ;
i n o d i , i n c u i c o n f l u i s c o n o i n t e r v e n t i r e l a t i v i a f i l o s o f i a , t e o l o g i a e p e d a g o g i a d e l l e r e l i g i o n i , f o n d a z i o n e d e l l e t i c a e p e n s i e r o r e l i g i o s o , a p p r o f o n d i m e n t i s i s t e m a t i c i n e l l e t r a d i z i o n i r e l i g i o s e , c u l t i e l i t u r g i e , e s p r e s s i o n i a r t i s t i c h e e c o n t e n u t i d e l l e r e l i g i o n i ;
l e f o n t i c h e h a n n o p e r o g g e t t o l e S a c r e S c r i t t u r e , l e f o n t i l e t t e r a r i e e s t o r i c h e , l a v i t a d e l l e c o m u n i t ‡ , l a f o r m a z i o n e d e l l e d o t t r i n e e d e l l e e r e s i e , l e i s t i t u z i o n i r e l i g i o s e ;
l e r u b r i c h e , r i c c h e d i i n f o r m a z i o n i s u l l a t t i v i t ‡ s c i e n t i f i c a e c o n v e g n i s t i c a d e l C e n t r o e s u l C o r s o s u p e r i o r e d i S c i e n z e R e l i g i o s e , a g g i o r n a m e n t i s u l l e p u b b l i c a z i o n i d e l l I s r e s u l s u o p a t r i m o n i o l i b r a r i o .
S o m m a r i o
I d i a l o g h i . L e s i g e n z a d i g i u s t i z i a d i f r o n t e a l l a p l u r a l i t ‡ d e l l e v i s i o n i r e l i g i o s e : r i f l e s s i o n i i n t r o d u t t i v e ( A . B o n d o l f i ) . G i u s t i z i a , s o l i d a r i e t ‡ , g l o b a l i t ‡ ( P . D e B e n e d e t t i ) . G i u s t i z i a d i D i o , g i u s t i z i a d e l l u o m o . L e t t u r a d e l l a f o n t e c r i s t i a n a ( E . B o r g h i ) . G i u s t i z i a , s o l i d a r i e t ‡ , g l o b a l i t ‡ : l a p r o s p e t t i v a i s l a m i c a ( P . B r a n c a ) . C o n s i d e r a z i o n i f i l o s o f i c o - p o l i t i c h e s u l t e m a g e n e r a l e d e l l a g i u s t i z i a ( G . M . C h i o d i ) . ´ E d i t u t t e l e c o s e c r e a m m o u n a c o p p i a ª . L a t e o l o g i a f e m m i n i s t a i s l a m i c a c o n t e m p o r a n e a ( C . B o r i ) . F i l m a r e l i n v i s i b i l e . L i n g u a g g i o c i n e m a t o g r a f i c o e d e s p e r i e n z e r e l i g i o s e ( D . Z o r d a n ) . N a s c e r e e p e r i r e . P r o s p e t t i v e d i f f e r e n t i p e r u n a n a l i s i d e l l a f i n i t e z z a ? ( V . C h i z z o l a ) . R e l i g i o n e e p o l i t i c a n e g l i s c r i t t i d i F . H . J a c o b i ( 1 7 7 3 - 1 7 9 6 ) ( T . D i n i ) . I l v e n t o , r e s p i r o d e l c i e l o e d e l l a t e r r a ( M . L . C r o s i n a ) .
I n o d i . N o t a e s p l i c a t i v a ( A . A u t i e r o ) . ´ C h M r a ª , i l t e r z o g e n e r e n e l l a c o s m o l o g i a d e l ´ T i m e o ª p l a t o n i c o ( M . A n d r e a n i ) . I l s a p e r e d i D i o t i m a s u l c r i n a l e d e i d u a l i s m i ( F . d e L u i s e ) . ´ A n a m n e s i s ª e d e m a n c i p a z i o n e ( M . C . P i e v a t o l o ) . L u n o e i l m o l t e p l i c e n e g l i s c r i t t i s u l l a d i f f e r e n z a s e s s u a l e d i G e o r g S i m m e l ( P . G i a c o m o n i ) . H a n n a A r e n d t e l e i n t e r p r e t a z i o n i f e m m i n i s t e e a l f e m m i n i l e d e l s u o p e n s i e r o . U n a c i r c o l a r i t ‡ v i r t u o s a ( M . D u r s t ) . L o s p a z i o d e l c h i a s m a . M e r l e a u - P o n t y , I r i g a r a y e l i n v i s i b i l e d e l l a c a r n e ( L . P i c c i o n i ) . L a m e t a - o n t o p o i e s i d i A n n a - T e r e s a T y m i e n i e c k a c o m e t e o r e m a d i s o l i d a r i e t ‡ t r a l o g o s e v i t a ( D . V e r d u c c i ) . A l d i q u a d i t r a s c e n d e n z a e i m m a n e n z a . U n a v i a f e m m i n i l e d e l l e s s e r e ( C . Z a m b o n i ) . L a d i f f e r e n z a d i g e n e r e . L a t e r z a p e r s o n a i m p e r s o n a l e ( R . B o n i t o O l i v a ) . C h a n g i n g t h e S u b j e c t , c h a n g i n g t h e M e t h o d ? S y s t e m a t i c i m p l i c a t i o n s o f a t u r n t o e v e r y d a y p r a c t i c e s ( M . D e H a a r d t ) . D o n n e e u o m i n i t r a p u b b l i c o e p r i v a t o ( D . S a r t o r i ) .
L e f o n t i . I l b a t t e s i m o n e l r o m a n z o p s e u d o - c l e m e n t i n o : c o n t r i b u t o a l l a s t o r i a r e l i g i o s a g i u d e o - c r i s t i a n a ( G . B a z z a n a ) . L e i n s i d i e d e l l a S t o r i a . A l c u n e c o n s i d e r a z i o n i s u g l i s c r i t t i i n t e r b e l l i c i d i M i r c e a E l i a d e ( C . H o r i a C i c o r t a _ ) . L e s e g e s i m o r a l e d i G r e g o r i o N i s s e n o n e l l e ´ O m e l i e s u l l E c c l e s i a s t e ª ( V I - V I I I ) ( S . T a r a n t o ) . L a c o m u n i t ‡ g i o v a n n e a : c o n f l i t t o , m i n o r a n z a e i d e n t i t ‡ n e l l a P r i m a L e t t e r a d i G i o v a n n i ( P . F i o r a v a n t i ) . A s p e t t i d e l d i s c e p o l a t o n e l l a n a c o r e t i s m o s u c e s s i v o a d A n t o n i o : i ´ p a d r i d e l d e s e r t o ª d e l I V e V s e c o l o ( M . C . G i o r d a ) .
L e r u b r i c h e . D i o a l l o r i g i n e d e l l a d i s c o r d i a ? L a m a l a t t i a c o n g e n i t a d e i m o n o t e i s m i ( E . B i a n c h i ) . R i f l e s s i o n i s u l m a l e e s u l d o l o r e n e l l a c u l t u r a c o n t e m p o r a n e a ( C . M o r a ) . I S a l m i c o m e s p a r t i t o m u s i c a l e d e l l a v i t a ( E . Z e n g e r ) . L e r a g i o n i d e l l a f i d u c i a i n D i o . I l s a l m o 2 7 ( T . L o r e n z i n ) .
B o l l e t t i n o . A t t i v i t ‡ c o n v e g n i s t i c a . B o r s e d i s t u d i o . V i s i t i n g F e l l o w s . P r o g e t t i . N o t a b i o g r a f i c a d e g l i a u t o r i .
Come percepire l’identità della vita religiosa, se questa non si distingue bene dalla vita cristiana e dalla vita umana? La paura di affermare una differenza conduce alcuni religiosi/e a giudicare inutili le proprie costituzioni e i propri statuti: essi sostengono che è sufficiente vivere semplicemente il Vangelo, quasi che il Vangelo debba essere attualizzato allo stesso modo da tutti i credenti e in tutti gli ambienti, o che i doni di Dio non richiedano modalità differenti nel seguire Cristo.
Il volumetto presenta quattro tratti costitutivi della vita religiosa: consacrazione, castità, povertà e obbedienza. Ognuno di essi è chiarito nella sua specificità a tre livelli: quello umano, quello cristiano e quello proprio della vita religiosa. Tale distinzione si rende particolarmente necessaria: se la vita religiosa perde la sua specificità, se assomiglia alla vita di tutti, non le resta che scomparire. E in tal caso, di fatto essa è già morta.
Sommario. Introduzione. La consacrazione. La castità. La povertà. L’obbedienza. Conclusione.
Note sull'autore
Laurent Boisvert ofm (1926), canadese, ordinato nel 1955, è dottore in teologia. Direttore della rivista La vie des communautés religieuses dal 1967 al 1995 e autore di numerosi articoli dedicati alla vita religiosa, insegna al noviziato intercomunitario del Québec (Canada). Tra le sue pubblicazioni segnaliamo: La pauvreté religieuse, Paris 1981; L’obéissance religieuse, Paris 1985; La consécration religieuse, Paris 1988; Le célibat religieux, Paris 1990; Thèmes de vie consacrée, Montréal-Paris 1998; Les charismes en vie consacrée, Montréal 2000; Laïcs associés à un institut religieux, Montréal 2001; Le charisme, un visage évangelique à incarner et à manifester, Montréal 2004.
Descrizione dell’opera
Il volume è indirizzato a sviluppare in particolare una spiritualità di tenerezza nuziale, come percorso di crescita nella dimensione umano-cristiana dell’affettività, come riscoperta dell’effusione di grazia ricevuta nel sacramento nuziale. L’intento è tratteggiare delle prospettive concrete di vita per i coniugi, affinché crescano nella dimensione dell’affettività, intesa come tenerezza. Per rendere lo studio più fruibile, al termine di ogni capitolo vengono offerti degli schemi, come sintesi riassuntiva e contributo per una verifica di coppia che consenta di concretizzare i contenuti proposti.
Note sull’autore
Carlo Rocchetta, già docente di sacramentaria alla Pontificia università gregoriana di Roma e alla Facoltà teologica di Firenze, è socio fondatore della Società italiana per la ricerca teologica (SIRT) e dell'International Academy for Marital spirituality (Intams) con sede a Bruxelles, e dirige il corso di teologia sistematica per le EDB. Oltre a numerosi scritti e contributi in riviste scientifiche, dizionari e opere collettive, ha pubblicato: Storia della salvezza e sacramenti, Roma 1976; I Sacramenti della fede, Bologna 1983 (ottava edizione, interamente riscritta in due volumi, 2001); Sacramentaria fondamentale, Bologna 31999; Per una teologia della corporeità, Torino 1990; «Fare» i cristiani oggi, Bologna 22001; Il sacramento della coppia, Bologna 32000; Teologia della tenerezza, Bologna 32002; L'invocazione del Nome di Gesù, Bologna 2002. Attualmente opera a Perugia nel Centro familiare «Casa della Tenerezza» come assistente spirituale (un centro che si occupa dell’accoglienza delle coppie in difficoltà, della formazione alla vita coniugale e dello studio sulla teologia del matrimonio e della famiglia) e tiene corsi all’Istituto teologico di Assisi.
La lectio divina, una lettura biblica meditata di antica origine monastica, che si prolunga in preghiera, sta ritornando a essere consuetudine spirituale per laici e religiosi, sacerdoti e gruppi giovanili. Sono molto frequentate le conferenze ad essa dedicate da don Innocenzo Gargano durante le Settimane di Camaldoli. Il secondo ciclo, dedicato a Giovanni, si sofferma su alcuni passi e temi salienti del quarto vangelo: l'episodio dell'ufficiale regio, il buon pastore, la risurrezione di Lazzaro, la purificazione del tempio, l'apparizione del risorto.
«La Lettera ai Romani è il primo scritto neotestamentario di cui ci sia pervenuto un commento completo, condotto a termine verso il 243 dal grande alessandrino Origene. Da allora ad oggi i lavori su questo testo epistolare si sono moltiplicati in forma esponenziale, attestando l’enorme importanza dello scritto paolino per la fede, per la teologia e per la spiritualità cristiane, oltre che più in generale per il pensiero della cosiddetta civiltà occidentale. In particolare esso contrassegnò alcune ore decisive della storia della Chiesa, dalla conversione di sant’Agostino sul finire del sec. IV fino al commento epocale di Karl Barth agli inizi del sec. XX che marcò una svolta rispetto alla cosiddetta ‘teologia liberale’, per non dire di Lutero e del concilio di Trento nel sec. XVI». (dall’Introduzione).
Il volume costituisce il frutto maturo di anni di ricerca e di insegnamento sulle lettere di Paolo: di Romani presenta un’introduzione ampia e documentata, nonché la traduzione e un commento approfondito dei primi cinque capitoli. Il difficile testo della Lettera nella sua oggettività costituisce la materia prima dell’evento di comunicazione messo in atto tra Paolo e i Romani: arrivare a conoscerlo fin dentro le sue pieghe più minute è l’impresa che l’autore si accinge a intraprendere.
Sommario
Prefazione. Bibliografia. Introduzione generale. 1. I destinatari. 2. Il mittente. 3. La lettera. Commento. Il prescritto (1,1-7). Il ringraziamento iniziale (1,8-15). Il tema/tesi: l’evangelo rivela la giustizia salvifica di Dio ugualmente per Giudei e Gentili (1,16-17). La giustizia di Dio: antitesi tra quella retributiva e quella evangelica (1,18-5,21).
Note sull'autore
Romano Penna (Castiglione Tinella - CN, 1937), sacerdote della diocesi di Alba, è professore ordinario di Nuovo Testamento alla Pontificia Università Lateranense; tiene corsi anche in altre Università pontificie e all’Università di Urbino. È stato professore invitato al Pontificio Istituto Biblico di Roma e allo Studium Biblicum Franciscanum di Gerusalemme ed è membro del consiglio di presidenza dell’ABI. Tra le sue pubblicazioni: Lo Spirito di Cristo. Cristologia e pneumatologia secondo una originale formulazione paolina, Paideia, Brescia 1976; Il “mysterion” paolino: traiettoria e costituzione, Paideia, Brescia 1978; L’ambiente storico-culturale delle origini cristiane. Una documentazione ragionata, EDB, Bologna 1984 (42000; trad. spagnola: Bilbao 1994); Lettera agli Efesini. Introduzione, versione, commento, EDB, Bologna 22001; Letture evangeliche. Saggi di esegesi sui quattro vangeli, Borla, Roma 1989; L’apostolo Paolo. Studi di esegesi e teologia, San Paolo, Cinisello Balsamo 1991 (trad. inglese in due volumi: Collegeville, Minnesota 1996); Paolo di Tarso. Un cristianesimo possibile, San Paolo, Cinisello Balsamo 1992 (32000; trad. spagnola: Madrid 1993; coreana: Seoul 1997); I ritratti originali di Gesù il Cristo. Inizi e sviluppi della cristologia neotestamentaria, 2 volumi, San Paolo, Cinisello Balsamo 32001 e 22003; Vangelo e inculturazione. Studi sul rapporto tra rivelazione e cultura nel Nuovo Testamento, San Paolo, Cinisello Balsamo 2001; Il DNA del cristianesimo. L’identità cristiana allo stato nascente, San Paolo, Cinisello Balsamo 2004; ha curato inoltre Le origini del cristianesimo. Una guida, Carocci, Roma 2004.
La Bibbia è di gran lunga il più grande best seller dell’editoria mondiale, il libro più tradotto, letto e studiato. Ciò nondimeno resta un libro ermetico, che richiede di essere introdotti alla sua lettura, guidati a interpretarne il messaggio. L’intento del volume è presentare la Bibbia nella sua organizzazione, ma anche tracciare un rapido panorama del modo in cui gli esegeti lavorano per aiutare a leggerla e comprenderla.
Stabilire un’edizione critica del testo, risolvere i problemi grammaticali, studiare il significato dei vocaboli per poter finalmente tradurre sono tutte le operazioni indispensabili per poter aspirare alla comprensione di un testo dell’antichità. Ma non sufficienti: l’esegesi critica deve anche tentare di identificare le fonti utilizzate dai redattori biblici e ricostruire la storia della formazione dei testi per misurare la distanza che separa i fatti storici dai racconti che li hanno riportati.
L’autore prende inoltre in considerazione il contributo che l’analisi retorica può rendere alla critica testuale e alla traduzione: pur non essendo a servizio di queste, la ricerca compiuta dall’analisi retorica può certamente favorire le condizioni per un’interpretazione che consenta di cogliere i rapporti significativi tra le unità letterarie ai diversi livelli di strutturazione del testo.
Sommario
Premessa. 1. La Bibbia. 2. Il testo. 3. Il contesto. 4. Il pre-testo. 5. Storia di una scoperta. 6. La retorica biblica. 7. Il lettore. Bibliografia.
Note sull'autore
Roland Meynet, nato nel 1939 a Thonon-les-Bains (Francia), è entrato nella Compagnia di Gesù nel 1959. Ha conseguito le licenze in lettere, linguistica, teologia, scienze bibliche; la laurea in lingua e letteratura araba; il dottorato di terzo ciclo e il dottorato di ricerca in linguistica. Ha lavorato quattordici anni all’Università San Giuseppe dei gesuiti a Beirut dove è stato direttore del Centro di ricerche e di studi arabi e ha fondato il Centro di studi delle lingue moderne e la Scuola di traduttori e interpreti. Ordinario di teologia biblica, titolare dei sinottici, alla Facoltà di teologia dell’Università Gregoriana, è stato anche per parecchi anni professore invitato all’Università degli studi di Torino e alla Facoltà di teologia del Centre Sèvres di Parigi. Dirige inoltre, con Pietro Bovati, le collane «Rhétorique biblique» alle Éditions du Cerf e «Retorica biblica» alle EDB. Ha pubblicato per le EDB: Nuova introduzione ai Vangeli sinottici (2002); La Pasqua del Signore (2002); Morto e risorto secondo le Scritture (2003); Il Vangelo secondo Luca. Analisi retorica (2003).
Il volume si presenta come una raccolta, ragionata e insieme assai ampia, di testi (all’incirca 140) di scrittori e pensatori che hanno affrontato nelle loro opere temi di arte e spiritualità cristiane. Il libro si compone di quattro sezioni, ogni volta aperte da una breve introduzione, cui fa seguito una scelta antologica di brani. I testi offerti vanno dal medioevo all’età contemporanea. Il loro numero varia sensibilmente a seconda del tema preso in esame: una novantina nella parte I, dedicata a Lo spirito e la bellezza; una quindicina nella parte II, consacrata a Dio, Cristo, il crocifisso, la croce; poco meno di trenta nella parte III, su Immagini della devozione; una decina nella parte IV, che analizza La letteratura di fronte all’arte sacra. Tra gli autori considerati compaiono santi e artisti, grandi figure della tradizione cristiana insieme con personaggi certo meno noti al vasto pubblico. Per le sue caratteristiche, l’opera si segnala come un riuscito tentativo di proporre una panoramica sul secolare dinamismo che intercorre fra arte e spiritualità.
Sommario
Presentazione. I. Lo spirito e la bellezza. II. Dio, Cristo, il crocifisso, la croce. III. Immagini della devozione. IV. La letteratura di fronte all’arte sacra.
Note sul curatore
Natale Benazzi (1961) ha conseguito il baccalaureato in teologia nel 1985. Collabora con diverse case editrici come autore ed editor di opere saggistiche e narrative per ragazzi. Per le EDB ha curato Arte e teologia. Dire e fare la bellezza nella Chiesa (2003).
Secondo il testo masoretico della Bibbia i salmi “di Davide”, ovvero quelli che presentano nel titolo le david, sono più di una settantina (3-41 e 51-71). In merito alla datazione di questi testi, la critica non è concorde: l’opinione oggi prevalente li colloca in età postesilica. Al contrario l’autore evidenzia come il linguaggio di questa poesia non sia affatto postesilico e insieme sostiene che il culto preesilico prevedeva una serie di salmi aventi come oggetto il re, a tal punto da poter parlare di un vero e proprio “salterio monarchico”. Malgrado il sovrapporsi di redazioni e inserzioni, tali componimenti si sarebbero conservati nei Salmi davidici.
Dopo l’analisi letteraria, lo studio prende in considerazione la teologia messianica dei salmi: il re divinizzato, il servo di YHWH e il culto regale, i nemici del re e il suo regno, predilezione divina, salvezza e giustizia per il re, la crisi della monarchia e la teologia messianica dell’espiazione.
Sommario
Premessa. Introduzione. Analisi. Sintesi e conclusioni. Bibliografia. Indici.
Note sull'autore
Enzo Cortese, sacerdote della diocesi di Acqui, ha insegnato in Italia, in America Latina e allo Studium Biblicum Franciscanum di Gerusalemme. Attualmente insegna teologia ed esegesi dell’Antico Testamento presso l’Istituto superiore di scienze religiose Ecclesia Mater di Roma (Pontificia Università Lateranense). Ha pubblicato: La Terra di Canaan nella storia sacerdotale del Pentateuco (Supplementi alla Rivista Biblica 5), Brescia 1972; Il Levitico (La Sacra Bibbia), Casale Monferrato 1982; Da Mosè a Esdra. I libri storici dell’Antico Israele (La Bibbia nella storia 2), Bologna 1985; Josua 13-21. Ein priesterschriftlischer Abschnitt im deuteronomistischer Geschichtswerk (OBO 94), Freiburg-Göttingen 1990; Tra escatologia e apocalittica. Da Gioele a Daniele, Cinisello Balsamo 1999; Le tradizioni storiche di Israele. Da Mosè a Esdra, EDB, Bologna 2001.